Entidades discutem garantia dos direitos às crianças e adolescentes e empoderamento das mulheres, em Petrolina

Benícia (centro) com jovens do NUCA participam de audiência na Câmara (Foto: Blog Waldiney Passos)

O papel da mulher na sociedade. Esse tema está sendo debatido na Câmara de Vereadores de Petrolina, em uma audiência pública realizada nessa terça-feira (10), com a presença do Núcleo de Cidadania de Adolescentes (NUCA), e representantes da Prefeitura de Petrolina.

O NUCA é formado por crianças e adolescentes, para discutir temas relacionados a esse grupo, encontrando caminhos para o desenvolvimento social dos mesmos. Com foco na liderança das mulheres, o debate de hoje busca mostrar que o lugar delas é onde elas quiserem.

“O papel da mulher e dessas meninas é onde elas quiserem, nós que escolhemos onde devemos estar, na liderança e onde mais ela quiser. É algo que deve ser avaliado pela competência, qualidades e ser remunerada igualmente. Esse é o mundo ideal pelo qual as mulheres lutam“, explica a mobilizadora do NUCA, Benícia Tavares.

Políticas públicas

Para ela, o caminho da igualdade deve ser traçado através de políticas públicas e do respeito. “A mulher precisa ser respeitada. O NUCA não é só feminino, é formado por adolescentes, meninos e meninas a partir de 14 anos. Existem objetivos que o Selo Unicef propõe e eles procuram saber melhor o que pode ser proporcionado a eles“, continua.

Selo Unicef e Prefeitura de Petrolina

Representante do município na audiência, Kátia Carvalho Parente explicou o que é o Selo Unicef e de que forma a Prefeitura está mobilizada na garantia dos direitos às mulheres e adolescentes. “O Selo Unicef é uma iniciativa das Nações Unidas, para a região do semiárido, que visa o fortalecimento, articulação e proteção dos direitos dos adolescentes. Em Petrolina a gente tem esse Selo desde 2004 e serve justamente para a garantia da proteção dos direitos, é a garantia de que o município está trabalhando“, afirma.

No encontro de hoje, Kátia relembra que cabe ao Poder Executivo ser atuante na defesa dos direitos, devendo cumprir metas impostas com o Selo. “A gente tem que cumprir com 12 resultados, ações que o Selo determina para garantir os direitos. Hoje estamos discutindo um desafio: da igualdade de gênero, do empoderamento das mulheres de Petrolina“, conclui.

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