(Foto: Blog Waldiney Passos)
A notícia de que a Câmara de Vereadores demitiu mais 100 funcionários, divulgada pelo presidente Osório Siqueira na terça-feira (22) já era esperada por muitos e o fato tem deixado alguns ex-servidores descontentes com o tratamento recebido.
Isso porque a Casa Plínio Amorim estaria sem dinheiro para quitar as rescisões contratuais dos funcionários demitidos, na primeira leva das demissões. É o que afirma o ex-assessor Paulo Andrada. Ele trabalhou até março na Câmara e alega não ter recebido o pagamento referente aos seus direitos trabalhistas.
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“As rescisões estão prontas desde março, duas funcionárias me falaram que [a Câmara] não tem dinheiro para pagar. Por várias vezes já fui à Câmara Municipal e é sempre a mesma resposta: não tem dinheiro”, relatou ao Blog Waldiney Passos.
Somente neste ano, o presidente da Câmara precisou demitir 54 funcionários em março. Ainda nesse época, alguns ex-funcionários reclamaram da demora do pagamento. Agora em maios, mais 107 foram mandados embora, totalizando 161 servidores demitidos.
A justificativa de Osório foi a necessidade de enxugar a folha de pagamento – em fevereiro constavam 270 cargos comissionados. Questionado pela nossa equipe ainda na terça-feira, dia no qual falou com a imprensa, o presidente teria confirmado o pagamento de todos os servidores demitidos no primeiro momento, mas segundo Paulo Andrada, a história não procede. “Questionei ontem [24/05] uma das funcionárias que Osório teria dito que estava tudo certo, mas ela me confirmou que as rescisões ainda estavam para ser pagas”, comentou.
