A exemplo de Juazeiro, folião não pode entrar com bebida nos Polos do Carnaval de Petrolina

(Foto: ASCOM)

O Carnaval de Petrolina (PE), é uma realização da Prefeitura, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE), em parceria com a Faz Live, concessionária que venceu o processo licitatório para explorar o festejo.

O modelo é o mesmo que aconteceu no Carnaval antecipado de Juazeiro (BA), e causou muita polêmica entre os foliões. Duas empresas da cidade baiana, venceram a licitação para explorar a festa de momo naquele município e com o direito de exploração dos espaços em mãos, os empresários cercaram o Palco do João Gilberto que fica na Orla 2 de Juazeiro.

O folião não podia entrar, se quer, com um copo descartável, sendo obrigado a consumir, apenas, bebidas e comidas vendidas pelas concessionárias no interior do fechamento. A medida causou muita polêmica entre quem foi curtir a festa, pois para eles o Carnaval havia sido privatizado.

Em Petrolina, o modelo será o mesmo. A empresa que venceu a licitação cadastrou os vendedores cobrando taxas, cujo os preços, foram muito contestados pela a Associação de Ambulantes e quem for trabalhar no interior do Polos, vai vender bebida para a concessionário ganhando 10% do que for apurado.

Da mesma forma que em Juazeiro, não será permitida a entrada de pessoas portando bebidas, nem tão pouco, isopores ou bolsas térmicas, caixas térmicas, bolsas ou qualquer outra forma de armazenar e transportar quaisquer tipos de bebida, seja alcoólica ou não.

Segundo a coordenação do Carnaval, tais medidas visam evitar a aglomeração na hora da revista pessoal, diminuindo significantemente a fila na hora da festa, bem como, a possibilidade de entrada no espaço de eventos de pessoas com armas e vasilhames de vidro ao fundo dos isopores e similares.

Segundo o diretor de Eventos da Seculte, Thulio Teobaldo, a empresa licitada fica responsável por toda parte de infraestrutura e a Prefeitura com a organização, escolha e pagamento dos artistas.

“Esse é um modelo aplicado em grandes festas em vários estados, como Ceará, Bahia, Sergipe e Pernambuco, que permite que economizemos dinheiro público.  Só em infraestrutura no Carnaval de Petrolina, estamos economizando cerca de R$ 740 mil. Em contrapartida, a empresa concessionária ganha o direito de explorar a venda de alimentos e bebidas no circuito”, explica.

Um Comentário

  • Arthur Diniz

    2 de março de 2019 at 10:11

    Tudo isso é muito ridículo e inconstitucional. As ruas são públicas e não se pode tolir o direito do cidadão de ir e vir levando consigo seus pertences, sejam bebidas ou o que for, estando tudo dentro da legalidade

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