Favorável a reforma da Previdência, Miguel Coelho acredita que opositores devem reavaliar projeto

(Foto: Ascom/PMP)

Em entrevista ao jornal Folha de Pernambuco o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB) se manifestou favorável à reforma da Previdência e disse acreditar que a Frente Nacional de Prefeitos também apoie a matéria apresentada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

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“Até porque temos um governador. Mas temos 184 (em Pernambuco) municípios. Até a própria Amupe já se colocou no sentido de ser favorável. Não dá para governadores ou prefeitos de oposição dizerem que são contra a reforma, mas não terem coragem de fazer uma reforma própria”, disse o prefeito.

Economia aos municípios

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, levando em conta as 35 maiores cidades da FNP, a economia, por 10 anos, será de mais de R$ 32 bilhões com a reforma. “Se não quer usar o que o Governo Federal colocou no Congresso, que cada um faça o seu. O que não dá é para usar o debate nacional para se colocar contrário e, depois, querer tirar vantagem. Isso a gente não pode aceitar”, continuou o prefeito de Petrolina.

Bloco de oposição

Mesmo com os governadores do Nordeste contrários ao governo de Bolsonaro, Miguel acredita que Paulo Câmara (PSB) pode mudar de opinião, assim como os colegas de oposição. “Acho que vai haver uma reavaliação dos governadores”, disse.

Um Comentário

  • Roberto José

    27 de março de 2019 at 15:15

    Sugiro ao prefeito e ao ministro da economia que, se eles realmente querem disponibilidade de recursos,façam uma auditoria da dívida pública que suga dos cofres públicos mais 52% de tudo que o governo arrecada. O engraçado é que ninguém fala nisso, sabem por quê? Porque todos os governos que já passaram pela presidência, e o atual também , servem ao sistema financeiro internacional, e estão pouco se lixando pro país. Tudo que eles fazem é transferir todo o patrimonio nacional para as mãos desses sanguessugas, estabelecendo contratos com juros abusivos e impagáveis ao longo dos anos, e, como se não bastasse, ainda querem entregá-los a nossa previdência (que é superavitaria), além de todas as empresas estatais estratégicas, como a Eletrobrás, Petrobrás, Correios, dentre outras. Se de fato fosse realizada a auditoria, como o fez o Equador, a disponibilidade de recursos para a educação, saúde e segurança seriam enormes, fazendo a suposta economia com a reforma da previdência, ser de apenas alguns trocados.

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