Fernando Bezerra defende que recursos do PIS/Pasep sejam usados na retomada de obras públicas

(Foto: Ascom)

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) defendeu nesta quarta-feira (12) que os recursos do PIS/Pasep sejam usados para garantir a retomada das obras públicas. Segundo ele, em vez de liberar o dinheiro para consumo ou para pagamento da dívida, o governo deve destinar uma parte dos R$ 20 bilhões do PIS/Pasep para reforçar o caixa de obras hídricas e do Minha Casa Minha Vida.

“Fala-se do PIS/Pasep, que tem R$ 20 bilhões para poder dar uma animada na economia, liberar para o consumo. E veio uma proposta do secretário de Economia [Waldery Rodrigues Junior] de pegar uma parte desse dinheiro para liquidar dívida. Esquece. Não faz nem cócegas com a dívida pública que o Brasil tem. Uma parte desse dinheiro deve ser fonte para reforçar o orçamento das obras públicas”, afirmou, durante audiência pública com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, no Senado.

De acordo com Fernando Bezerra, somente as obras da transposição do rio São Francisco e do Ramal do Agreste vão consumir quase R$ 2 bilhões este ano, gerando mais de 4 mil empregos diretos no Ceará e em Pernambuco.

Ele lembrou aina que o governo federal enviará ao Congresso até 30 de agosto a Lei Orçamentária de 2020 e o Plano Plurianual. “E a gente precisa ver assegurada na proposta orçamentária a continuidade dessas e de outras obras que precisam ser iniciadas, como o Ramal do Apodi, no Rio Grande do Norte, o avanço das Vertentes Litorâneas, na Paraíba, e a retomada dos estudos para o Eixo Sul da Bahia.”

Por isso, FBC, que também é líder do governo no Senado, defendeu que a Comissão de Desenvolvimento Regional convide o ministro da Economia, Paulo Guedes, a visitar essas obras. “Temos uma formidável carteira de obras hídricas que poderá evitar esse cenário da população do Nordeste migrar para a região Norte do país em busca de água. A água tem que como chegar ao Nordeste. Mas é importante que a gente possa ver no orçamento do próximo ano essa preocupação com a continuidade das obras que já estão encaminhadas.”

Deixe um comentário