Fosfoetanolamina, a “pílula do câncer”, entra na segunda fase de testes

Caso os resultados se mostrem positivos, serão incluídos até mil novos pacientes, estratégia que permitirá melhor compreensão da droga, segundo os pesquisadores./ Imagem ilustrativa

Caso os resultados se mostrem positivos, serão incluídos até mil novos pacientes, estratégia que permitirá melhor compreensão da droga, segundo os pesquisadores./ Imagem ilustrativa

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo começa, no próximo dia 10, a segunda fase de testes da fosfoetanolamina sintética, conhecida como a “pílula do câncer”. Serão incluídos na pesquisa 20 pacientes com diferentes tipos de câncer. Dez já integram o estudo.

De acordo com Milena Mak, médica e pesquisadora do instituto, a primeira fase de testes, já finalizada, provou que o medicamento não é tóxico para as pessoas. Ela explica que ainda é precoce tentar avaliar se a pílula obteve eficácia contra a doença.

A previsão da médica é que após seis meses seja possível mensurar se a pílula é capaz de combater o câncer. Nessa fase, os pacientes serão avaliados a cada duas semanas, nos dois primeiros meses. Após esse período, o acompanhamento será mensal.

Caso os resultados se mostrem positivos, serão incluídos até mil novos pacientes, estratégia que permitirá melhor compreensão da droga, segundo os pesquisadores.

O instituto informa que recebeu da Fundação para o Remédio Popular cápsulas suficientes da substância para realizar a pesquisa. A sintetização da fosfoetanolamina foi feita pelo laboratório PDT Pharma, em Cravinhos, interior paulista. A Furp encapsulou a substância e entregou ao Icesp.

Com informações de EBC

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