FPI registra flagrante em matadouro de Curaçá e identifica inúmeras irregularidades na gestão ambiental do Norte da Bahia

 

Ao todo, 25 órgãos da área de meio ambiente e saúde realizam visitas a empreendimentos urbanos e rurais para identificar possíveis irregularidades/Foto:Assessoria

Ao todo, 25 órgãos da área de meio ambiente e saúde realizam visitas a empreendimentos urbanos e rurais para identificar possíveis irregularidades/Foto:Assessoria

A 37ª operação do programa de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), que está em andamento na região Norte da Bahia, registrou um flagrante de descumprimento por parte da Prefeitura Municipal de Curaçá, em relação ao Matadouro Municipal da cidade. O local já havia sido interditado pelo Instituto de Meio Ambiente (INEMA) por não se adequar à legislação ambiental e sanitária. Em visita à cidade, a equipe da FPI verificou indícios fortes de abate no matadouro e registrou, na polícia, o crime de desobediência.

Os responsáveis pelo poder municipal estão sujeitos a responder às sanções previstas em lei. Em nota da Assessoria de Imprensa, o município de Curaçá informou que seria preciso investimentos de cerca de R$900 mil para melhoria e adaptação das instalações do abatedouro. “O Município reconhece que investimento desse cunho está muito além do orçamento, e que deverá tentará buscar através de convênios e projetos a nível estadual e federal para investimento desse porte”, informa.

Essa foi uma das irregularidades encontradas pelas equipes da FPI, em Curaçá, Juazeiro e mais oito municípios da região:  Remanso, Casa Nova, Sento Sé, Pilão Arcado, Sobradinho, Uauá, Jaguarari e Campo Alegre de Lourdes. Ao todo, 25 órgãos da área de meio ambiente e saúde realizam visitas a empreendimentos urbanos e rurais para identificar possíveis irregularidades.

“Temos encontrado inúmeras omissões do poder público em relação à gestão ambiental no norte da Bahia. É preciso seriedade dos municípios, pois essas ações comprometem a qualidade de vida da bacia e dos seus moradores”, adverte a promotora de Justiça, Luciana Khoury, coordenadora do Núcleo de Defesa da Bacia do São Francisco do Ministério Público da Bahia (NUSF MP/BA). “A Fiscalização é preventiva, mas, caso se faça necessário, os responsáveis são autuados e, se for preciso, presos”, completa a promotora.

Com informações da Assessoria

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