Governo de Pernambuco diz que se os números da pandemia não diminuir pode adotar medidas restritivas mais duras

(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A semana começa, em Pernambuco, com expectativa se o governador Paulo Câmara vai anunciar medidas mais restritivas em relação à circulação de pessoas, uma das preocupações para conter o avanço da covid-19 no Estado, que já contabiliza 317.528 casos confirmados da doença e 11.383 mortes. No último sábado (13), em pronunciamento divulgado em suas redes sociais, ele destacou que se o cenário seguir piorando poderá, sim, anunciar regras mais rígidas.

“Nosso comitê de enfrentamento à pandemia analisa de forma permanente os números da doença no Estado. Se a situação continuar se agravando, teremos medidas restritivas mais duras nos próximos dias. O momento exige toda cautela e um descuido pode representar uma perda irreparável. E nós queremos vencer essa batalha”, afirmou Paulo Câmara.

O decreto estadual que está valendo expira na próxima quarta-feira (17), mas pode ser prorrogado ou ampliado. Até lá, serviços não essenciais devem fechar às 20h e só podem reabrir no dia seguinte, a partir das 5h. O decreto autoriza também que as aulas presenciais em escolas públicas podem voltar, para turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, a partir da quinta-feira (18).

No ano passado, a pandemia teve os meses de abril e maio considerados como os mais críticos em Pernambuco. Foi justamente em maio que houve lockdown no Recife e em mais quatro cidades da Região Metropolitana: Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata.

Por um período de 15 dias, de 16 a 31 de maio de 2020, só puderam funcionar serviços essenciais. Houve restrição do trânsito de veículos, aumento da scalização em estabelecimentos comerciais e redução da circulação de pessoas. Esses municípios foram escolhidos porque somavam, naquele período, 75% dos casos conrmados e 68% dos óbitos de covid-19 no Estado.

Com informações do jc.ne10.uol.com.br/

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