Greve dos vigilantes de bancos da Bahia chega ao 14º dia sem previsão de acordo

Vigilantes que prestam serviços a diversas agências de bancos e do INSS de cidades da Bahia continuam sem trabalhar. A greve iniciada no último dia 10 de março chega ao 14º dia sem perspectiva de acordo entre patrões e empregados.

Nos bancos, apenas os caixas eletrônicos estão funcionando mesmo sem o efetivo mínimo de vigilantes que havia sido exigido pela justiça. É que, na semana passada, uma liminar conseguida pela Federação dos Bancos, a qual determinava que parte dos vigilantes mantivesse as atividades, foi derrubada pelo desembargador Edilton Meireles de Oliveira Santos, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Agora, a categoria não precisa mais manter efetivo mínimo de 50% nas agências bancárias e do INSS, nem 30% nos demais serviços. O desembargador disse que, como não houve acordo entre patrões e empregados, o julgamento do dissídio foi marcado para esta segunda-feira (23) no TRT, mas foi adiado pelo desembargador, sem marcação de uma nova data.

Sem acordo, hoje (23) à tarde, o diretor estadual do Sindicato dos Vigilantes, Alberto Ferreira, informou por telefone que, vai entrar na justiça para que a mesma obrigue os banqueiros a mandarem seus trabalhadores internos, que ainda estão fazendo trabalhos administrativos nas agências, para casa. A medida para impedir que os mesmos contraiam no Novo Coronavírus.

Os patrões ofereceram pagar este ano o reajuste da inflação baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2019 (3,57%) e pagar o INPC de 2020 (4,30%) parcelado.

Os vigilantes não aceitaram a proposta. A categoria pede 8% de reposição integral da inflação 2018/2019 e 2019/2020, mais 5% de ganho real; ticket refeição de R$ 13 para R$ 23, além da manutenção das conquistas anteriores.

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