Grupo de estudo criado pelo Colegiado de Psicologia da Univasf ajuda pessoas que sofrem com Fibromialgia

O grupo coordenado pela Profª Dra. Sílvia Raquel de Morais, do Colegiado de Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), é composto por estudantes de psicologia, medicina e farmácia da instituição.

O projeto chamado de Fibrovasf (Fibromilgia – encontros no Vale), começou às atividades em 28 de julho de 2016, com o objetivo de dar visibilidade às pessoas que possuem a síndrome Fibromialgia, uma doença crônica que provoca fortes dores por todo o corpo.

“Além das dores nos ombros, pernas, braços, pescoço… a Fibromialgia também provoca fadiga, irritabilidade, enxaqueca, depressão… que muitas vezes impossibilita a gente de levar uma vida normal e de até ir trabalhar quando ela vem muito forte”, fiz a estudante Rafaella Torres, que sofre com a doença.

O Fibrovasf, realiza encontro com pessoas como Rafaella, para proporcionar espaços de aprendizagem a fim de promover saúde, bem-estar e o empoderamento das pessoas que convivem com essa síndrome.

Segundo Eugênia Souza, estudante de psicologia da Univasf e idealizadora do Fibrovasf, como é um projeto de extensão, ele tem duração limitada, mas os trabalhos foram prorrogados e devem acontecer até maio de 2018.

“A proposta do projeto surgiu a partir da inquietação de um grupo, multidisciplinar de estudantes da Univasf, que à princípio se reuniam para estudos. Mas compreenderam que os ganhos na aprendizagem deveriam extrapolar os muros da academia e favorecer à comunidade meios de promoção de saúde” explicou Eugênia.

A estudante Rafaella Torres é uma das beneficiadas com o projeto. Ela participa dos encontros e passou a compreender melhor a convivência com a doença.

“Participando desses encontros, não só que tem a Fibromialgia, mas nossa família, nossos amigos, compreendem melhor o que é conviver com a síndrome. Porque quem nunca ouviu falar dessa doença acha que é frescura da nossa parte. Além das dores a gente sofre também com o preconceito”, concluiu a estudante.

Ao longo desses meses de atividades já foram debatidos temas como depressão, práticas integrativas no cuidado da pessoa com Fibromialgia, preconceito, nutrição, entre outros.

“Foi possível perceber as repercussões positivas do trabalho, como por exemplo, relatos de bem-estar, redução no uso de medicamentos, melhoria no quadro global de adoecimento, além do sentimento de pertencer a um grupo com pessoas que convivem com condição igual à sua e com isso a troca de experiência e criação de vínculos afetivos” destacou Eugênia Souza.

As atividades do projeto são encontros de caráter educativo/terapêutico. Nas reuniões são discutidas temáticas que envolvem o universo da Fibromialgia, com profissionais de diversos setores da saúde.

Qualquer pessoa com a doença ou não, pode participar das atividades. Os encontros acontecem na Sala Azul do Campus Centro da Univasf em Petrolina a partir das 18:30. As datas são combinas.

Há também um grupo no whatsApp com objetivo semelhante que acolhe pessoas que não podem comparecer aos encontros, o contato é:87-9.9817-2996. Informações também podem ser obtidas na Fanpage do Fibrovasf.

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