Hospital de Traumas vai realizar mutirão de consultas, exames e cirurgias durante Semana Internacional da Tireoide

(Foto: Arquivo)

Entre os dias 21 e 25 de maio, acontecerá, no Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf/Hospital de Traumas), um mutirão de serviços em comemoração à Semana Internacional da Tireoide, campanha internacional realizada simultaneamente em 65 países, que tem como objetivo levar informações e conscientizar a população sobre doenças da tireoide.

Serão oferecidas 30 consultas de endocrinologia para avaliar patologias da tireoide; 30 consultas em cirurgia de cabeça e pescoço para análise de nódulos tireoidianos; exames de ultrassonografia e punções de nódulos da tireoide e cirurgias.

Os serviços são destinados a pessoas de todas as idades que suspeitem ter nódulos na tireoide. Alguns dos sintomas mais comuns é a dificuldade para engolir e respirar. Os interessados deverão ir até à Policlínica do HU-Univasf (Rua André V. de Negreiros, Maria Auxiliadora, Petrolina-PE), para agendar o seu procedimento. As marcações acontecerão nos dias 09,10,11,16,17 e 18 de maio, das 9h às 13h.

Os apoiadores do movimento são: o HU-Univasf, o Grupo de Estudos em Nódulos de Tireoide (Gente), a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional Pernambuco – SBEM.

Sobre a tireoide

A tireoide é uma glândula, em forma de borboleta, localizada na região do pescoço abaixo da cartilagem cricóide, conhecida como pomo de Adão. Ela produz hormônios importantes para o equilíbrio do organismo, o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina). Os hormônios tireoidianos agem em praticamente todos os órgãos, estimulando várias funções. Nas mulheres, quando ocorrem disfunções, podem alterar o ciclo menstrual e a ovulação.

As doenças da glândula são muito frequentes. A tireoide pode aumentar de tamanho homogeneamente ou na forma de nódulos benignos ou malignos. Quando os hormônios não são produzidos adequadamente ocorrem o hipotireoidismo ou o hipertireoidismo. Ambas situações trazem consequências negativas para o organismo.

Segundo o cirurgião de cabeça e pescoço do HU-Univasf, Aglailton Menezes a incidência de nódulos em mulheres é de 50 a 70%, contudo, boa parte deles são benignos e não causam problemas à saúde. O médico explicou que existe um protocolo de autoexame da tireoide com orientações que podem ajudar na detecção dos nódulos.

O indivíduo deve segurar um espelho, visualizando no seu pescoço a região logo abaixo do pomo de adão (mais conhecido como gogó), onde está localizada a tireoide. Incline a cabeça para trás e observe a existência de alguma alteração. Beba um gole de água, o ato de engolir faz com que a glândula se movimente. Observe se existe algum aumento de saliência e procure um médico.

Deixe um comentário