HU-Univasf desenvolve projeto que ajuda os seus colaboradores a controlar o estresse

O profissional de saúde faz parte de uma das classes trabalhadoras mais afetadas pelo estresse./ Foto: ascom

O profissional de saúde faz parte de uma das classes trabalhadoras mais afetadas pelo estresse./ Foto: ascom

O estresse não é categorizado como uma doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para a maior parte da comunidade médica tradicional, ele é considerado um conjunto de sintomas físicos e emocionais, como: dificuldade de concentração, problemas de memória, ansiedade, mau humor, depressão e distúrbio alimentares.

Segundo um levantamento realizado pela Associação Internacional do Controle do Estresse – ISMA (International Stress Management Association), o Brasil é o segundo país do mundo com níveis de estresse altíssimos. Sete em cada dez brasileiros se consideram estressados no trabalho.

O profissional de saúde faz parte de uma das classes trabalhadoras mais afetadas pelo estresse, pois, neste tipo de ambiente encontram-se diversos fatores que podem desencadeá-lo. Pensando na qualidade de vida de seus profissionais, o Hospital da Universidade do Vale do São Francisco (HU-Univasf) vem desenvolvendo o projeto: “Manejo do Estresse e Promoção do Bem-Estar”. O objetivo é orientar os trabalhadores a gerenciar seus níveis de estresse de forma efetiva.

Durante o mês de outubro foram realizados 05 encontros semanais. Os integrantes da primeira turma participaram de dinâmicas de grupo e foram orientados sobre temas acerca do estresse e de como ele pode ser controlado. A metodologia do projeto foi desenvolvida pela psicóloga organizacional da Divisão de Gestão de Pessoas do HU-Univasf, Rúbia Castro e pela estudante e estagiária de psicologia, Iana Lemos. Elas utilizaram pesquisas e estudos da Psicologia Comportamental, da Neurociência Contemplativa e da Psicologia Positiva.

“O estresse é uma reação natural do organismo. Estamos sempre expostos a fatores estressantes no cotidiano e não temos como fugir deles. O que podemos fazer é conhecer seus níveis e aprender a manejá-lo através de técnicas cognitivas e comportamentais que podem ser empregadas durante as situações para controlá-lo. ”, explicou Rúbia Castro.

Foram desenvolvidas atividades como: meditação, ioga, técnicas de respiração e relaxamento, entre outras. Também foi aplicado o Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD), trata-se de uma técnica da terapia cognitiva comportamental que ajuda o indivíduo a identificar e analisar de forma consciente os seus pensamentos e emoções. “ O RPD ensina o indivíduo a ter um pensamento mais racional e saudável. Os pensamentos disfuncionais e as interpretações errôneas das situações influenciam bastante na questão do estresse. ”, disse a estagiária, Iana Lemos.

O projeto foi muito bem avaliado pelos participantes, como afirma o assistente administrativo, Daniel Gomes. “ Os assuntos foram apresentados de forma bem didática e com uma linguagem bem clara. Aprendemos a fazer uma avaliação do nosso nível de estresse no dia a dia e o que fazer para combatê-lo ou amenizá-lo. Foi muito bom participar. ”.

O projeto já tem uma nova turma formada e os encontros começaram a ser realizados na última segunda-feira (7), na Sala do Bem-Estar no prédio do Sistema de Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS), na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

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