Lucinha Mota aponta contradição em depoimento de funcionário e critica omissão da polícia

O caso vai fazer cinco anos sem solução. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Lucinha Mota segue realizando lives semanais sobre o Caso Beatriz. Na quinta-feira (3), a mãe de Beatriz Angélica Mota levantou dúvidas sobre alguns funcionários do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora. E fez uma pergunta: onde está uma camisa suja de sangue, ignorada pela Polícia Civil de Pernambuco?

Para entender o contexto da tal camisa, Lucinha citou dois funcionários do colégio. O primeiro teria pedido para não trabalhar no dia do crime, 10 de dezembro de 2015. Mas imagens obtidas pela investigação particular da família identificam tal servidor dentro da unidade, durante a festa.

O segundo servidor também teria mentido, ao depor à polícia não ter pisado no colégio. Contudo, as imagens cedidas anonimamente à família, contradizem o depoimento. Ainda segundo a mãe de Beatriz, um irmão daquele primeiro servidor (que pediu para não trabalhar no dia do crime) teria chegado a Petrolina acompanhado de uma segunda pessoa, ambos presentes na festa do Colégio Auxiliadora, com autorização de alguém ligado à unidade.

“Ele mente, ele diz que o irmão não esteve, que há meses tinha visto o irmão. Mas eu tenho informação de que seu irmão estava em Petrolina no dia do crime. Eu gostaria de pegar o inquérito e mostrar as oitivas, o nível das mentiras [dos investigados]”, relata.

Camisa suja de sangue

A mãe de Beatriz levantou suspeitas a esse irmão do funcionário. Isso porque ele teria sido visto usando uma mochila. “A gente não tem certeza se é seu amigo ou você, um de vocês dois foi visto aqui em Petrolina com a blusa suja de sangue no dia do crime. E eu perguntei na época ao delegado Marceone [Ferreira], cadê essa blusa? Eles subestimam demais nossa inteligência“, continua a mãe.

De acordo com a Lucinha, a Polícia Civil, sabendo do fato não fez a busca e apreensão de tal roupa. “Ele veio fazer o quê no dia da formatura? Não vi na parte que toca ao delegado Marceone nenhuma busca e apreensão na casa deles. O único auto de busca e apreensão que tem é da doutora Poliana, na casa de Alisson”, ressalta. A live pode ser conferida no Instagram do Caso Beatriz.

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