Mãe contesta fala de Marcos Bacelar e critica órgãos da Justiça de Petrolina

Mãe do garoto questiona juiz

Após a participação do juiz da Vara da Infância e Juventude, Marcos Bacelar, foi a vez de Tânia Coelho, mãe do garoto João Pedro Rodrigues Coelho. No programa Repercutindo com Daniel Campos, na Rádio Jornal Petrolina, a mãe contestou a fala do magistrado.

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“Ele tem alergia em grave altíssimo, tem exames que sinalizam que ele possa ter nascido com uma síndrome. O plano de saúde juntou médicos para desdiagnosticar a questão da alergia que era grave, ninguém do plano nunca quis diagnosticar o câncer. Todos, juízes, promotores e médicos, sabem que João Pedro tem um câncer. O doutor Marcos falou pra mim que o caso do meu filho só Deus resolveria“, disse Tânia.

Segundo Tânia, ela é sim ré na Justiça. “Ele falou que eu não virei réu, virei sim. Ele deu uma sentença que ele reconhece que a criança estava bem cuidada, mas ele fica em cima do muro. Ele diz que em caso de negligência ele reabre o caso contra os pais. Ele fala que eu discordei do laudo médico, eu não discordei. Eles estão esperando a criança morrer para entrar com um processo criminal”, destacou.

Laudo médico contestado

Sobre ter discordado dos laudos médicos, a mãe foi enfática. Não questionou a decisão dos profissionais e sim o método adotado por eles. Por fim ela acusou o hospital de apresentar laudos e tentar criar um fato de que o paciente não tem doença.

“Eles botaram o caso na geladeira, ou a criança cura ou a criança morre. Eles já tem o processo amarrado aqui para ter quem processar. Isso me angustia muito, de saber da patologia do meu filho e ter consciência de todo processo que foi armado. Mas Deus é muito justo“, finalizou.

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