Membros de grupos de WhatsApp denunciam assédio sexual a mulheres de Petrolina

(Foto: Reprodução/Internet)

Que a internet está vinculada ao nosso cotidiano, isso não é novidade. Há quem use por trabalho, para se manter conectado a amigos e familiares, mas nem todos sabem utilizar as redes sociais e aplicativos de mensagens para o correto.

Nessa quinta-feira (24), o Blog Waldiney Passos recebeu denúncias de leitores a respeito de assédios no Grupo Tiro Certo, conhecido por divulgar informações da região no WhatsApp. Segundo as reclamações, um homem estaria fazendo vídeos chamadas mostrando suas partes íntimas e constrangendo as vítimas.

“Ele vai no privado e faz vídeo chamada se masturbando, são dois números que foram denunciados”, disse uma fonte procurada pelo Blog, que administra o grupo. Os dois contatos mencionados têm prefixo de Petrolina, mas não se sabe quem seria o assediador.

Vítimas procuraram polícia

De acordo com nosso entrevistado, pelo menos duas mulheres já foram à Polícia Civil da cidade registrar as ocorrências nessa manhã, porém, não foram atendidas porque o sistema de informática estava fora do ar. “Ontem de noite ele ligou, escondeu a cara, estamos excluindo dos grupos e orientando que as pessoas bloqueiam o contato e acionem a polícia”, relatou.

Punições

De acordo com o artigo 216 do Código Penal, o assédio sexual caracteriza-se por constrangimentos e ameaças com a finalidade de obter favores sexuais feita, geralmente por alguém normalmente de posição superior à vítima. A pena é de detenção e varia entre um e dois anos, caso o crime seja comprovado.

A mesma legislação enquadra como Ato Obsceno (artigo 233) quando alguém pratica uma ação de cunho sexual (como por exemplo, exibe seus genitais) em local público, a fim de constranger ou ameaçar alguém. A pena varia de 3 meses a um ano, ou pagamento de multa.

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