Mesmo com críticas da oposição, projetos de Lei do Executivo são aprovados na Casa Plínio Amorim

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Fevereiro vai se encaminhando para o final e os vereadores de Petrolina já mostraram que o ano será de muitos debates acalorados entre as bancadas. Somente na sessão de ontem (21) oposição e situação divergiram sobre dois Requerimentos e para acirrar ainda mais os ânimos, a Mesa Diretora autorizou a entrada de dois Projetos de Lei do Executivo.

As matérias não constavam na pauta divulgada pela Câmara de Petrolina e, segundo a oposição, foram repassadas apenas na hora da sessão. “O projeto chegou ao meu gabinete minutos antes de eu vir ao plenário. Os vereadores da oposição não tinham conhecimento desse projeto. Isso daqui vai virar um faz de conto, a gente não vai mais ter tempo hábil para ler e informar a população?”, questionou Gilmar Santos (PT).

O petista solicitou a Osório Siqueira (PSB) a retirada das matérias, mas o presidente da Câmara não acatou e justificou sua decisão. “Sempre que tem projeto em urgência urgentíssima e se tem os pareceres das comissões competentes, se abre [para votação]. Nós temos dois projetos do Executivo que deram entrada no final do expediente”, afirmou.

Cristina Costa (PT) foi outra a criticar a postura da Mesa Diretora, de colocar em discussão uma matéria que envolve finanças sem aviso prévio. “Eu já estava aqui no plenário, eu não posso ocupar dois espaços ao mesmo tempo. 9h20 chegou [o projeto] no meu gabinete, 9h eu já estava no Plenário. Como poderia, vereador Osório, gostaria de saber se no meu gabinete chegou às 9h, eu quero entender que horas a Comissão se reuniu para deliberar esse projeto” destacou a edil.

Uma das matérias tratava da nova destinação de um crédito especial de R$ 60 milhões, anteriormente previstos para a pavimentação e que agora serão deslocados a pasta de Turismo. De acordo com o município, a pavimentação não foi autorizada pela Caixa Econômica Federal.

“O que a gente decidiu aqui, inclusive nos pareceres já está autorizado. É um projeto que já passou pela Casa, já foi autorizado. É uma nova autorização”, pontuou Osório, tentando amenizar a polêmica. Sem conseguir dialogar com a situação, a oposição optou por se abster de aprovar. As matérias foram aceitas por 14×0.

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