Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos emite nota de repúdio sobre atos de violência sofridos por Pamella Holanda

O Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), por meio da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), emitiu hoje (13) uma nota de repudio sobre os atos de violência doméstica sofridos por Pamella Holanda e divulgados no último domingo (11).

A nota do ministério afirma que esse comportamento será tolerado.” Pamella, que é mãe, esposa e filha, deu voz a muitas mulheres que, assim como ela, vivenciam a dor de serem agredidas dentro do próprio lar. As indagações que ficam diante de toda a repercussão são: até quando a palavra de uma mulher será colocada sob suspeita? Ou até quando iremos aceitar que atos de violência sejam justificados? Esses tipos de comportamento não podem mais ser tolerados”, destaca.

Confira nota na íntegra

Nota de repúdio à violência sofrida por Pamella Holanda

O Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), por meio da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), vem a público repudiar os atos de violência doméstica sofridos por Pamella Holanda e divulgados no último domingo (11). As cenas fortes servem de alerta para toda a sociedade.

Pamella, que é mãe, esposa e filha, deu voz a muitas mulheres que, assim como ela, vivenciam a dor de serem agredidas dentro do próprio lar. As indagações que ficam diante de toda a repercussão são: até quando a palavra de uma mulher será colocada sob suspeita? Ou até quando iremos aceitar que atos de violência sejam justificados? Esses tipos de comportamento não podem mais ser tolerados.

A SNPM aproveita a oportunidade para fazer um grande chamamento para as instituições públicas e privadas, em especial para os gestores das redes sociais e da imprensa: diga não à publicação de atos que tenham como objetivo desacreditar uma mulher. Em caso dúvida, deixe a justiça agir. A cada momento que uma mulher tem sua imagem desconstruída publicamente para justificar um ato violento, outras tantas desistem de procurar ajuda e seguem rumo a uma morte violenta.

O feminicídio, em grande parte, ocorre após uma sequência de agressões. É preciso interromper ciclos, é preciso encorajar as mulheres a romper situações de violência, que afetam toda a família. Pamella é a voz que ecoa hoje nos jornais, mas não nos esqueçamos das inúmeras Pamellas, Marias e Joanas que precisam de ajuda.

Informamos que, neste momento, a SNPM está atuando junto aos órgãos competentes para reforçar as medidas que possam assegurar a integridade da Pamella e da sua filha, bem como a responsabilização do seu agressor.

Lembramos, ainda, da importância de denunciar qualquer tipo de violação de direitos humanos pelo Disque 100 (Disque Direitos Humanos) ou pelo Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher. As ferramentas estão disponíveis 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo finais de semana e feriados.

Ligue 180
WhatsApp: (61) 99656-5008
Telegram: basta digitar na ferramenta de busca “DireitosHumanosBrasilBot”
Aplicativo: Direitos Humanos Brasil (disponíveis em todas as lojas)
Site: ouvidoria.mdh.gov.br

Por fim, expressamos a nossa solidariedade e o compromisso de acompanhar de perto o desdobramento do caso. Seguiremos trabalhando em favor da vida de todas as mulheres brasileiras, pois a nossa missão é transformar o Brasil em um país que verdadeiramente respeita as mulheres.

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