“Não posso afirmar que ajudei na elaboração do retrato falado do assassino”, diz Lúcia Motta mãe de Beatriz

Pais de Beatriz 2

Os pais da criança morta a facadas em uma escola salesiana em Petrolina (PE) ano passado, concederam entrevista à imprensa na manhã desta quarta-feira, Lúcia Motta e o professor Sandro Romilton Ferreira falaram sobre o caso que choca a população brasileira pela forma brutal do assassinato. Beatriz foi morta com 42 punhaladas por um assassino que usou uma faca de cozinha no dia 10 de dezembro do ano passado nas dependências do Colégio Maria Auxiliadora em Petrolina.

De acordo com a mãe da garota, a escola salesiana ajudou no Disk Denúncia dobrando o valor da recompensa de R$ 5 mil para 10 mil ofertado às pessoas que tiverem informações sobre o psicopata que tirou a vida da menina, “ recebemos algumas visitas das irmãs (da igreja católica) da direção da escola e algumas mensagens de apoio de colegas professores e pais de alunos e estudantes, a escola não pode impedir que a justiça entre no ambiente isso é uma contribuição acreditamos que sim”, destacou Sandro.

Questionado sobre as motivações do crime, o pai descartou a possibilidade de crime de vingança contra à família, “ Nós moramos no distrito industrial de Juazeiro em uma área de difícil acesso e sem iluminação pública, se fosse uma vingança a nossa família acreditamos que lá seria um ambiente adequado para a pessoa fazer um mal bem maior”, afirmou o pai da garota.

Perguntada se teria ajudando na elaboração do retrato falado, Lucia Motta, disse que, “ não sei afirmar, mas se o delegado afirmou ou falou que eu teria ajudado ele tem competência para isso”, pontuou a mãe de Beatriz.

Concluindo a entrevista Motta, pediu a contribuição da sociedade por meio de imagens e vídeos do dia da festa de formatura onde a menina foi morta, “ As pessoas podem enviar para a página verdadeira de Bia é: # Somos todos Beatriz”, finalizou Lúcia Motta.

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