Número de mortes causadas pela Covid-19 diminuiu em quase 25% em Pernambuco, diz secretário de Saúde

(Fotos: Djair Pedro/SEI)

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, disse nesta quinta-feira (22) que o número de mortes causadas pela Covid-19 no Estado diminuiu em 24,5% na comparação das ocorrências de 15 dias. A afirmação aconteceu durante entrevista coletiva ao lado do secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, durante o anúncio de que as cidade de Ouricuri e Afogados da Ingazeira vão passar para a Etapa 10 do Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19, a partir da próxima segunda-feira (26).

De acordo com o secretário, as taxas de mortalidade e letalidade pela doença também estão em tendência decrescente. No caso da taxa de letalidade, que é a proporção entre o número de mortes pela doença e o número total de pacientes com a enfermidade, Pernambuco está, atualmente, com a taxa abaixo de 1. O percentual chegou a 17,3 no final de março.

Já a taxa de mortalidade, número de pessoas que morrem por determinada doença em relação à toda a população de uma localidade,  se mantém, desde agosto, abaixo de uma morte por cada 100 mil habitantes, oscilando entre 0,4 e 0,1 de taxa nas últimas semanas. É importante destacar que a taxa de mortalidade teve seu pico em maio, quando o Estado registrou nove mortes por cada 100 mil habitantes.

“Esse cenário tem impacto direto nos indicadores hospitalares. Ou seja, mesmo com a desmobilização de leitos, as taxas de ocupação continuam estáveis e em níveis baixos. Hoje, a ocupação média dos leitos Covid está em 54%, sendo 44% nas enfermarias e 65% nos leitos de terapia intensiva”, explicou André Longo.

O secretário reforçou que, mesmo com os indicadores em queda, a população pernambucana deve manter e reforçar os cuidados necessários para evitar o contágio e transmissão pela Covid-19. “Ressalto, novamente, que esses bons indicadores não nos permitem abrir mão do distanciamento social, do uso correto das máscaras e dos novos protocolos de convivência. Apesar de hoje estarmos registrando números melhores, a doença não acabou. A Covid-19 continua entre nós e ainda temos a circulação comunitária do vírus”, alertou.

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