Número de notificações de sarampo aumenta em Pernambuco

(Foto: Ilustração)

Subiu o número de notificações de casos suspeitos de sarampo em Pernambuco. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Estado informou que, até a última sexta-feira (6), este dado chegou a 457 – antes desta atualização, 395 casos tinham sido notificados. O número de casos confirmados passou de 13 para 14, após análise laboratorial realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) e a Fiocruz RJ.

A maioria dos casos confirmados da doença são da cidade de Taquaritinga do Norte, no Agreste, com cinco casos, incluindo um óbito de um bebê de sete meses. Dos demais, três são de moradores do Recife, a capital pernambucana e três de Caruaru, um de Frei Miguelinho, um de Santa Cruz do Capibaribe e um de Vertentes, também no Agreste.

Diante do cenário de surto da doença, a orientação é realizar a imunização por meio de vacina. De acordo com a SES, desde janeiro, já foram distribuídas mais de 685 mil doses da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba, para os municípios.

“Reforçamos que a distribuição de vacina está sendo feita normalmente para os municípios, de acordo com a necessidade de cada um. Mas precisamos lembrar à população que as doses são indicadas para quem ainda não está com o esquema vacinal completo. O público entre 6 meses até os 49 anos têm direito à imunização, mas convocamos, principalmente, os pais e responsáveis a levarem as crianças aos postos de saúde. Esse é o público que possui mais risco de agravamento do quadro, por isso a importância de manter os meninos e meninas devidamente protegidos”, disse o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Imunização

Crianças entre 6 meses e 11 meses devem tomar uma dose da tríplice viral. Importante ressaltar que essas crianças precisarão seguir o esquema normal de imunização a partir dos 12 meses.

– Indivíduos de 1 ano a 29 anos de idade: 2 doses de tríplice viral;

– Indivíduos de 30 a 49 anos de idade não vacinados: 1 dose de tríplice viral;

– Profissionais de saúde não vacinados: 2 doses com a vacina tríplice viral independente da idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.

Com informações do Jornal do Commercio

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