Paciente de Petrolina com H1N1 continua sendo atendida, afirma Secretaria Estadual de Saúde

(Foto: Reprodução/Internet)

O registro de uma paciente de 56 anos de idade moradora de Petrolina com a gripe H1N1 tem gerado preocupação na comunidade petrolinense e segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a mulher cuja identidade não foi revelada, segue em atendimento necessitando de cuidados.

Ainda segundo a SES, não foi possível identificar onde a paciente se infectou com o vírus. Em Pernambuco a secretaria está monitorando o vírus da influenza em duas frente: casos de síndrome gripal, classificados como leve e dos mais graves, conhecidos como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

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A Secretaria também alerta a comunidade petrolinense que adote medidas de prevenção, para evitar a propagação do vírus. Ações simples como cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, lavar as mãos com água e sabão após tossir e espirrar, evitar tocar olhos, nariz ou boca e evitar o contato com pessoas doentes são as recomendações da SES.

De acordo com a SES, além dos casos de H1N1, Pernambuco já registrou a ocorrência do H3N2 da influenza B, os quais seguem monitorados pela pasta. Mesmo com as notícias recentes, a secretaria afirma que houve uma queda se comparado o mesmo período de 2018 com o ano passado.

Confira a seguir a nota emitida pela SES com mais informações sobre o caso:

NOTA – Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e Síndrome Gripal

Até o momento, os casos de Srag estão 34% abaixo do registrado em 2017

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está, permanentemente, monitorando a circulação dos vírus respiratórios no Estado. Rotineiramente, o órgão também está em contato com os serviços de saúde e com os municípios para reforçar a importância da notificação dos casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), quando há a internação do paciente, e do uso da medicação (oseltamivir) para os casos com recomendação.

Neste ano, até o dia 17.03, a SES já identificou a circulação de três vírus da influenza em Pernambuco: A(H1N1), A(H3N2) e B. Esses vírus também já foram isolados em outros Estados brasileiros e países da América, segundo boletins recentes do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), respectivamente.

DADOS EM PE – De acordo com o boletim da semana 11, que compreende o período até o dia 17.03, dos 174 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), um caso foi positivo para influenza A(H1N1). No mesmo período de 2017 foram 264 ocorrências, com 31 casos de influenza A(H3N2), 5 de influenza B e 2 de VSR. Comparando os dois anos, houve uma diminuição de 34% nos casos de Srag em 2018. O Brasil notifica obrigatoriamente os casos de Srag, que é quando há necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório.

“Estamos com menos casos do que em 2017, mas continuamos atentos para realizar as medidas necessárias sempre que for preciso. A população também deve procurar imediatamente um serviço de saúde caso surjam os sintomas característicos da Srag ou síndrome gripal”, afirma a gerente de Prevenção de Doenças Imunopreveníveis da SES, Ana Antunes.

No caso da síndrome gripal, que engloba os casos leves, o Estado faz o acompanhamento em quatro unidades sentinelas, localizadas no Recife (3) e em Jaboatão dos Guararapes (1). Nessas unidades, semanalmente, são realizadas coletas de amostras dos pacientes para identificar os vírus em circulação no Estado. Também até o dia 17.03, já foi confirmado um caso de influenza B, 1 de influenza A(H1N1) e 1 de influenza A(H3N2).

VACINAÇÃO – Entre os dias 23 de abril e 1º de junho, o Brasil realiza a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza. A vacina protege contra os três vírus em circulação em Pernambuco: influenza A(H1N1), influenza A(H3N2) e influenza B. A imunização é voltada para idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos a até 45 dias), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

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