Países europeus e o Canadá protestam contra a “ditadura” das restrições sanitárias

Esta semana, 465.300 novas infecções foram registradas todos os dias no mundo. Com exceção da África e Oriente Médio, todas as regiões registraram altas: + 34% na Ásia,   18% na Europa,   15% nos Estados Unidos/Canadá e   5% na América Latina e Caribe.
Diante do aumento das infecções, alguns estados da Alemanha defendem a extensão das restrições impostas para conter o vírus até o mês de abril, segundo documento consultado pela AFP, apesar do cansaço dos cidadãos com essas medidas.
No sábado, milhares de pessoas protestaram em vários países europeus (Alemanha, Holanda, Áustria, Bulgária, Suíça, Sérvia, Polônia, França e Reino Unido), bem como no Canadá, contra a “ditadura” das restrições sanitárias. Pelo menos 36 pessoas foram presas e vários policiais ficaram feridos em Londres durante um dos protestos.

Em Cassel, no centro da Alemanha, houve confrontos com as forças da ordem, que fizeram uso de spray de pimenta, cassetetes e canhões d’água.
“A covid é uma farsa”, dizia as faixas de manifestantes, de Montreal a Belgrado.
Essa onda de descontentamento coincidiu com a entrada em vigor de um terceiro confinamento para 21 milhões de franceses, incluindo parisienses, embora menos estrito do que os anteriores, e um confinamento parcial na Polônia.
O governo polonês havia aliviado a pressão em fevereiro, autorizando a reabertura de hotéis, museus, cinemas, teatros e piscinas com capacidade limitada, e agora teve que voltar atrás.

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