Paulo Câmara recebe críticas do Sindicato da Polícia Civil de Pernambuco, mais uma vez

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De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), o Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e a Secretaria de Defesa Social, atribui a uma suposta “operação padrão” dos policiais civis parte da responsabilidade pelo aumento da violência no Estado.

Em nota à imprensa, o Sindicato sugere que é necessária uma melhor compreensão da criminalidade e das situações de trabalho a que está submetido o Policial Civil, para que tenhamos um melhor diagnóstico dos problemas pelos quais passa a instituição e a segurança pública.

Segundo o documento, desde o final de 2014, o Sinpol apontava que a falta de investimento na polícia investigativa iria produzir a “falência do Pacto pela Vida”, o que foi negado pelo Governo com falsas análises e promessas.

“Durante o ano de 2015 percorremos o Estado chamando a atenção para o aumento da violência e debatendo em todos os espaços públicos a necessidade de se disponibilizar melhores condições de trabalho à Polícia, estruturas para as delegacias, institutos e demais unidades policiais, fornecendo-se equipamentos para a viabilização das atividades, inclusive, apontando a falta de equipamentos de segurança individual”.

Mas de acordo com a categoria “ o Governo do Estado insistiu em apontar para os profissionais de segurança como sendo, em parte, os responsáveis pelo aumento da criminalidade. Tal atitude é, na verdade, uma tentativa de fugir de suas responsabilidades, utilizando-se de subterfúgios e pretendendo desencorajar o movimento de legalidade feito pelos policiais”, afirma a direção do Sinpol.

A categoria propõe a correção das distorções no trato com os direitos dos policiais civis, estratégias melhores, atuação conjunta dos diversos órgãos públicos para destravar o sistema de segurança, mais trabalho, mais debate com os diversos setores da sociedade, mais respeito pelos cidadãos e menos discursos, propagandas e gastos públicos desnecessários.

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