Pernambuco registra menor número de casos graves da Covid-19 desde o início da pandemia

Desde o final de maio, os principais indicadores da pandemia da Covid-19 em Pernambuco entraram em queda progressiva e sustentada, apontando, ao longo dos últimos meses, baixos patamares e sem expressivas oscilações para cima ou para baixo.

E, nesta quinta-feira (19), o Estado registrou o menor número de casos graves suspeitos por semana epidemiológica (SE 46) para a doença desde o início da epidemia do novo coronavírus no território pernambucano. Foram 503 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) notificados entre os dias 8 de novembro e o último sábado (14).

Quando comparado à semana epidemiológica 45, o número de casos graves suspeitos para a Covid-19 teve queda de 26,5% no Estado. Já na comparação com os últimos 15 dias, a redução foi de 22%.

Podemos dizer, com a análise da semana epidemiológica 46, que se encerrou no sábado passado, que tivemos a melhor semana desde o início da pandemia com relação aos casos de síndrome respiratória aguda grave. A marca de 503 casos registrados é a menor desde a semana epidemiológica 12 (15 a 21 de março), quando se configurava o início da epidemia do novo coronavírus em Pernambuco e quando tivemos 645 registros“, detalhou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O gestor também pontuou a queda dos indicadores da doença nos cálculos das médias móveis – quando se calcula o percentual pelas datas de notificação dos casos e pelo dia de efetiva ocorrência dos óbitos. Nos últimos sete dias, Pernambuco registrou queda de 40,7% na média móvel de óbitos em comparação com 14 dias atrás e de 8,4% nos casos confirmados no mesmo período.

Ainda segundo o secretário estadual de Saúde, os dados epidemiológicos da SE 46 tiveram impacto direto nos indicadores hospitalares, com quedas entre 3,9% e 14%, entre mobilizações para leitos de enfermaria e leitos de terapia intensiva. “Na semana passada, tivemos uma queda de 3,9% nas solicitações por leitos de enfermaria e de 14% em relação aos leitos de UTI. Já na comparação de 15 dias, a queda foi de 5,7% nos pedidos de vagas de enfermaria e de 10% nos pedidos de terapia intensiva“, pontuou.

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