Pernambuco terá R$ 3,2 bilhões do Avançar

Segundo o Ministério do Transportes, serão investidos R$ 15 milhões em aeroportos, portos, rodovias, ferrovias e hidrovias. (Foto: Internet)

Com o objetivo de criar uma agenda positiva, o Governo Federal lançou, nessa quinta-feira (9), o detalhamento do Programa “Agora é Avançar”, que prevê um investimento na ordem de R$ 130 bilhões para obras inacabadas em andamento lento, algumas inclusive paralisadas.

Referentes às áreas de infraestrutura, política social, habitação, transmissão de energia, saneamento e mobilidade urbana, os projetos vêm como uma forma de requentar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – na prática, muitas delas já estavam listadas nesse programa. Serão 7.439 obras em todo o território nacional com previsão de término até dezembro do próximo ano, como informou o Ministério do Planejamento.

O Nordeste é a região que terá o maior número de obras, com 3.186 mil e valor destinado de R$ 19 bilhões. Para Pernambuco, serão investidos R$ 3,2 bilhões, incluindo 348 obras, voltadas para escolas, moradias, unidades básicas de saúde, esgotamento sanitário e abastecimento de água. Entre as principais obras do Estado está o Estaleiro Atlântico Sul, compreendendo cinco navios Aframax. Com 31% das obras em andamento, o empreendimento naval vai receber R$ 1,1 bilhão. 

No projeto, está assegurada a construção de mais de mil quilômetros de adutoras e canais. As etapas 1 e 2 da Adutora do Agreste, de execução responsável do Governo de Pernambuco, vai receber uma injeção de R$ 449,3 milhões para concluir o restante da obra, que representa 56%.

Segundo o Ministério do Transportes, serão investidos R$ 15 milhões em aeroportos, portos, rodovias, ferrovias e hidrovias das cinco regiões do País. Nesse projeto, está inserido o Aeroporto de Serra Talhada. O aeroporto está passando por intervenções para receber os voos comerciais. O projeto para a construção do terminal de passageiros permanente está em elaboração.

Os investimentos para o programa virão por três caminhos: R$ 42,1 bilhões do orçamento geral da União; R$ 29,9 bilhões da Caixa Econômica Federal, do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social); e R$ 58,9 bilhões de empresas estatais do setor de energia, em especial a Petrobras.

De acordo com o Governo Federal, os critérios levados em consideração pelo projeto foram a “garantia de que as obras terão recursos financeiros necessários para serem concluídas e o compromisso de que serão entregues até dezembro de 2018.”

Fonte FolhaPE

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