Família teme por impunidade (Foto: Blog Waldiney Passos)
Familiares e amigos do soldado da Polícia Militar da Bahia, Joanilson da Silva Amorim fizeram uma manifestação nesta segunda-feira (27), no Centro de Petrolina. Eles cobram mais transparência e seriedade no processo que investiga a atuação da Polícia Civil de Pernambuco na ocorrência que resultou na morte de Joanilson.
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A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares da Bahia (Aspra-BA) também participou da manifestação e cobrou a participação da entidade no processo. “A gente veio solicitar através do jurídico, para que tenha uma audiência e que esse caso seja levado a sério. O advogado tem a prerrogativa de acompanhar o inquérito como assistente da família”, explica o coordenador regional da região de Juazeiro e Senhor do Bonfim, Diego Mendes.
Aspra quer investigação séria
Para ele, está claro que houve erros na ação policial realizada no bairro Jardim São Paulo. “A gente quer uma investigação imparcial. O maior erro que a gente pode constatar é a perda da vida do nosso amigo, não tem como negar que houve erro. São uma série de erros que não podem ficar impunes”, enfatizou o coordenador.
Policiais civis foram desumanos, segundo família
Uma irmã do soldado da PM conversou com o Blog e falou sobre a vontade de a família em ver as pessoas envolvidas punidas. “Ocorreram vários erros, por exemplo, se a policial que bateu na porta dele e falasse pra ele ficar em casa. Ele não teria morrido. Se ela tivesse usado o rádio para se comunicar com outros policiais, isso teria evitado a morte dele. E o socorro, ele ficou implorando pelo socorro. Mesmo depois de ter percebido o erro, foram desumanos com ele“, conta
