Petrolina: Sem benefício do INSS, mãe de criança com paralisia cerebral pede ajuda para se alimentar: “Não sei nem o que vou comer hoje”

Paula Fernanda de Souza Vitorino é mãe de três crianças, uma delas, uma menina de 2 anos, tem paralisia cerebral e não recebe o auxílio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela e os filhos moram no residencial Monsenhor Bernardino em Petrolina, no Sertão pernambucano.

À nossa reportagem, Paula disse que o solicitou ao INSS a inclusão da filha no Benefício de Prestação Continuada (BPC) o ano passado, mas o pedido está aguardando análise. Esse benefício que é destinado à pessoas com deficiência.

Ainda segundo Paula, ela e os filhos precisam de ajuda para se alimentar. ” Eu estou desempregada, não tenho como trabalhar e, nesse momento, aqui em casa não tem nada. Sem nada mesmo, não sei nem o que vou comer hoje”, explica.

Como ajudar?

Se você pode ajudar essa família basta entrar em contato com Paula Fernanda pelo telefone (87) 99819-5124.

Resposta do INSS

Nós entramos em contato com a assessoria de imprensa do Instituto Nacional do Seguro Social para questionar sobre qual o motivo da demora em analisar o pedido de benefício da filha de dona Paula Fernanda Vitorino. Em nota, o INSS respondeu que foram localizados nos sistemas corporativos dois requerimentos de Benefício de Prestação Continuada (BPC) à Pessoa com Deficiência em nome da interessada. O primeiro, efetuado no ano passado, foi indeferido por motivo de falta de inscrição ou atualização dos dados do Cadastro Único, conforme Arts. 12 e 13 do Decreto 6214/2007.

O INSS ressaltou ainda que formalizou a solicitação de regularização da situação por meio de carta de exigência, e que foram respeitados os prazos legais vigentes para apresentação de documentos complementares. O segundo requerimento foi realizado em fevereiro deste ano e aguarda análise, que é realizada por ordem cronológica dos pedidos em uma central regional que integra todos os Estados da Região Nordeste.

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