PF prende Nuzman e braço direito do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro

Em novo desdobramento da Operação Unfair Play, a força-tarefa da Lava-Jato prendeu temporariamente o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, e seu braço-direito Leonardo Gryner. Na segunda-feira, o GLOBO mostrou que Gryner se reuniu em um hotel em Paris, em 2009, com o empresário Arthur Soares, acusado de pagar milhões em subornos ao ex-governador Sérgio Cabral e atualmente foragido.

O “Rei Arthur”, apelido de Soares, é apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como responsável pelo pagamento de US$ 2 milhões (R$ 3,5 milhões, na cotação da época) em propina ao senegalês Papa Massata Diack.

Segundo o MP francês, em troca, o pai dele, Lamine Diack, à época presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), votaria na candidatura do Rio durante a eleição realizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), no dia 2 de outubro de 2009, na Dinamarca.

As novas provas que basearam o pedido de prisão contra o presidente do COB e seu braço-direito são e-mails encontrados no Comitê trocados entre Nuzman, Gryner e Papa Diack.

 

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