PF reabre inquérito e vai analisar dados de advogado de Adélio Bispo

Adélio Bispo tentou matar Bolsonaro durante a campanha eleitoral no ano passado.

A Polícia Federal (PF) reabriu o inquérito que apura a facada dada por Adélio Bispo no presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). O fato foi registrado na campanha de 2018. Segundo o site Poder360, a PF vai apurar se houve envolvimento de terceiros no atentado.

A 3ª Vara de Juiz de Fora (MG), onde Bolsonaro estava no dia do ataque havia autorizado a quebra de sigilo bancário de Zanone Manuel de Oliveira Júnior, defensor de Adélio. Também foi autorizado a apreensão do telefone, de livroscaixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários do advogado.

Contudo, na época, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) havia negado acesso às informações, mas neste mês autorizou a análise dos dados. Na época do atentado, a investigação concluiu que Adélio agiu só e motivado por política.

Em maio de 2020, a Polícia Federal concluiu um segundo inquérito sobre a facada, atestando que Adélio agiu sozinho, por iniciativa própria, sem mandantes e ajuda de terceiros. Entretanto, Frederick Wassef, que representa Bolsonaro, afirmou ter provas de que o acusado não é “louco” e que uma nova investigação é necessária.

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