Polícia vai reforçar combate a assaltos a bancos em Pernambuco

(Foto: Arquivo)

Aproximadamente 12 criminosos armados realizaram mais uma tentativa de assalto a caixas eletrônicos na madrugada desta quinta-feira. A Secretaria Estadual de Educação, no bairro da Várzea, foi o alvo dos bandidos, que renderam os vigilantes, explodiram caixas eletrônicos do banco Bradesco instalados no local e trocaram tiros com a polícia. Houve perseguição por parte dos PMs, mas os elementos conseguiram fugir.

Depois do ocorrido, representantes da defesa social do Estado de Pernambuco convocaram uma coletiva na Secretaria de Defesa Social (SDS) na qual esclareceram o processo de investigações do caso e comentaram sobre as medidas que estão sendo tomadas para coibir esse tipo de ação criminosa.

O secretário executivo João Luiz Caetano de Araújo expôs em sua fala que 15 quadrilhas e 110 criminosos já foram presos, além de 102 inquéritos emitidos no Estado envolvendo apenas assaltos a bancos com dimensões que alcançam níveis interestaduais.

Medidas práticas também estão sendo ativadas para conter as ações dos bandidos, como reestruturação de armamentos e equipamentos, reforço de homens, planejando-se atingir o número de 176 PMs de diversos batalhões, além de 15 novas viaturas disponíveis. Gases que dificultam a visão dos elementos no momento dos ataques também será uma estratégia utilizada.

Os representantes explicaram a necessidade de ter as instituições financeiras como parceiras no processo investigativo e até mesmo na proteção das próprias agências e órgãos.

O chefe da Polícia Civil, Antônio Barros, e Ivanildo Maranhão, diretor especializado da PM, não descartam a possibilidade de criminosos envolvidos com esse tipo de ação receberem informações privilegiadas, mas deixam claro que a polícia tem estudado os casos, os perfis dos assaltantes e promete uma investigação minuciosa e grupo especializado para o caso.

João Luiz reforçou ainda que o Governo não está omisso às investidas criminosas e tem investido em trabalho de inteligência para identificar os integrantes dos grupos e propor um ambiente mais seguro para os cidadãos. “A população é o maior bem do Estado e a polícia tem que voltar a trabalhar para o bem-estar de todos, mas é bom que se repita, o Governo do Estado não está inerte à atuação dessas quadrilhas”, afirmou

Fonte Diário de Pernambuco

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