Policial Militar do BEPI morre durante curso intensivo realizado na Ilha do Fogo

(Reprodução/WhatsApp)

Na tarde desta quarta-feira (6) o policial Luciano Souza Menezes, aluno do Curso Intensivo de Operações de Sobrevivência em Área de Caatinga (CIOSAC), do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), morreu durante uma etapa do treinamento, que exige transposição de curso d’água, realizada na Ilha do Fogo, na divisa entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).

Em nota, a Polícia Militar de Pernambuco afirmou que segundo a coordenação do curso, o aluno, como todos os demais, passou por um teste realizado na véspera do exercício, no qual foi avaliado que tinha condições de participar da atividade. No entanto, quase ao término do percurso, o soldado sentiu cansaço e pediu uma boia, que foi prontamente entregue por uma equipe dos Bombeiros que acompanhava a movimentação. Em um dado momento, ele desfaleceu, sendo imediatamente retirado  da água.

Ainda de acordo com a PMPE, um enfermeiro e os bombeiros fizeram todos os procedimentos previstos para este tipo de mal súbito, enquanto aguardava uma UTI Móvel, acionada pelos instrutores. Com a chegada dos médicos, foi usado um desfibrilador, mas o recurso não foi o bastante para reanimá-lo, sendo declarado o óbito poucos minutos depois.

De acordo com a PMPE, Luciano Souza Menezes era do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e realizava o curso em caráter de especialização. Apesar do infortúnio, a Corporação destaca que nenhuma medida preventiva deixou de ser tomada. Além da equipe técnica composta por quatro instrutores do BEPI que acompanhava a travessia, o policial recebia o acompanhamento de um enfermeiro socorrista do SAMU e oito bombeiros, sendo um oficial e sete praças, distribuídos em três embarcações e uma motonáutica (Jet Ski).

Segundo informações da PMPE, já foram realizados outros 26 cursos CIOSAC, envolvendo cerca de 400 alunos, e em todos os integrantes foram submetidos a exames médicos e testes físicos, sem que jamais tenha sido registrada fatalidade semelhante. Contudo, “o Comando da Corporação determinou abertura de sindicância para que se apure as circunstâncias em que tudo aconteceu e orientou para que a família do policial receba total apoio nesse momento de dor”, diz em nota a Polícia Militar de Pernambuco.

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