Por acesso a inquérito, mãe de Beatriz inicia greve de fome

Mãe de Beatriz inicia greve de fome por acesso a inquérito. (Foto: Júlio Jacobina/DP)

Em Recife para mais uma manifestação em busca de respostas, Lúcia Mota, mãe da garota Beatriz Angélica, que foi cruelmente assassinada em dezembro de 2015 em Petrolina (PE), iniciou nesta segunda-feira (13) uma greve de fome por tempo indeterminado. Lucinha, como é conhecida, requer acesso ao inquérito que investiga o crime.

Segundo Lúcia, até hoje nenhuma resposta da Polícia Civil em relação ao seu pedido de acesso ao inquérito do assassinato da filha foi concedida. De acordo com a mãe, desde que solicitou as informações à delegada Gleide Ângelo, em agosto deste ano, não obteve retorno. “Ela só disse que tem que alinhar o assunto com o Ministério Público e outras desculpas. Mas não me deu uma resposta definitiva”, afirma.

Ela alega também que conversou com promotores que afirmam não haver nenhum impedimento para que a família saiba do conteúdo do inquérito. “Vou até onde o meu corpo aguentar. Só paro quando tiver uma resposta da delegada, deferindo ou indeferindo o meu pedido”, garante.

Na manhã desta segunda, familiares e o grupo “Beatriz clama por Justiça”, acompanhados pelo advogado Jaime Badeka Filho, se mobilizam em um protesto em frente do Palácio do Campo das Princesas. A família pretende tirar dúvidas sobre a perícia realizada nas Câmeras de segurança da escola, que tiveram as imagens apagadas por um funcionário.

“Quero mais informações. Não sabemos de muita coisa e temos muitas dúvidas. Precisam esclarecer”, afirma Lúcia. O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, informou que vai receber a família para uma reunião. A mãe acrescentou que no final da tarde desta segunda-feira vai conceder uma entrevista coletiva sobre o inquérito. “Sendo recebida ou não no Palácio, eu vou falar tudo o que sei. Vou dar nomes”, disse

Quem tiver informações que possam auxiliar a polícia na identificação do suspeito que aparece nas imagens pode entrar em contato com os investigadores através dos números:

Ouvidoria SDS

  • 181

WhatsApp

  • (87) 9 9911-8104

Disque-Denúncia

  • (81) 3421-9595
  • (81) 3719-4545

Recompensa R$ 10 mil

Com informações do DiárioPE

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