Prefeito de Pilão Arcado defende novo Consórcio Territorial

Orgeto Bastos (PP), prefeito de Pilão Arcado.

Quem nunca ouviu falar no ditado popular que a União Faz a Força? Pois é partindo dessa premissa que prefeitos de quatro municípios da região norte da Bahia se uniram para buscar melhorias para seus domínios eleitorais.

Os prefeitos Wilker Torres (PSB), de Casa Nova; Marcos Palmeira (PC do B), de Remanso; Orgeto Bastos (PP), de Pilão Arcado; e Dr. Enilson (PC do B), de Campo Alegre de Lourdes se juntaram e criaram o Consórcio Territorial do extremo norte do estado.

Acompanhados pelo deputado estadual Tum (PSC) eles foram a Salvador e receberam o aval do Governador Rui Costa para a efetivação da nova entidade representativa. O objetivo é unir forças para buscar recursos para melhorar a infraestrutura de seus municípios.

E busca já começou. Na última sexta-feira (22), o grupo foi até o Hospital Regional de Juazeiro, que tem nova administração, conversar com o novo gestor e cobrar maior atenção para com os pacientes vindos dessas cidades. Além disso, também participaram de uma reunião com representantes da Secretaria de Saúde do Estado.

Orgeto Bastos, prefeito de Pilão Arcado, falou sobre a importância dessa movimentação conjunta dos quatro municípios.

“Não é uma crítica ao trabalho excelente que o Governador Rui Costa vem fazendo e nem uma forma de enfraquecer o Consórcio que já existe e reúne dez municípios do território. A união dos quatro municípios é para fortalecer a cobrança junto ao governo do estado e federal, mesmo a gente sabendo que o governador vem dando importância igual a todos os municípios”, justificou o gestor.

Um dos gargalos que os prefeitos da região enfrentam na saúde, é com a Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale do Médio São Francisco (Rede Peba), devido a burocracia no momento das regulações.

Enfermeiro de profissão, casado com uma médica Cubana do Programa Mais Médicos, Orgeto Bastos é conhecedor profundo da saúde pública na região: “Pela sua complexidade de atender 53 municípios e mais de 2 milhões de pessoas, eu acredito que ela vem funcionando dentro de suas limitações”, disse o prefeito.

Os poucos recursos para atender a população sempre foi outro problema, deixando os gestores sufocados na área de saúde.  Orgeto Bastos falou sobre essas dificuldades: “A disparidade no recurso já é complicada porque o município é quem faz o sistema de saúde, quando é obrigado a colocar 15% de seu recurso, o estado 12% e a União 5%, o que é Insuficiente. Sobra para os municípios a maioria das despesas.  Portanto, é cada vez mais gastos e dificuldades para manter o sistema em funcionamento nos municípios de pequeno porte”, ressaltou Orgeto.

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