Prefeitura de Petrolina inicia licitação para obra de esgotamento sanitário da bacia do Dom Avelar 

(Foto: Ascom/Prefeitura de Petrolina)

A população que reside na região da bacia do Dom Avelar sofre há mais de 10 anos com o esgotamento sanitário ineficiente. Após vários impasses com a Compesa, a Prefeitura de Petrolina tem buscado solucionar este problema. O governo municipal irá investir cerca de R$ 6 milhões na recuperação da rede de esgotamento sanitário da área afetada.

De acordo com a prefeitura, a obra está em fase licitatória e irá beneficiar mais de 40 mil pessoas que residem em seis bairros da zona leste de Petrolina, são eles: Dom Avelar, Terra do Sul, Santa Luzia, São Jorge, São Joaquim e Padre Cícero.dom avelar

“O problema do esgotamento sanitário do Dom Avelar é uma questão de saúde Pública. Após incansáveis tentativas de diálogo com a Compesa, o prefeito Miguel Coelho determinou que fosse solucionada a questão. Mesmo a Companhia tendo uma arrecadação de mais de R$ 100 milhões anuais no município, nada é feito naquela região”, ressalta o presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de Petrolina (Armup), Rubem Franca.

Caso não haja nenhum recurso, a Prefeitura de Petrolina irá divulgar em até 30 dias, o nome da empresa responsável por executar a obra, através do Diário Oficial.

Um Comentário

  • Roberto José

    16 de agosto de 2019 at 13:51

    É uma tentativa do prefeito de evitar o desgaste e a exploração política por ocasião das eleições municipais do próximo ano, uma vez que, na área do saneamento pouco teve de avanço na sua gestão, devido a uma briga sem fim entre prefeitura e Compesa, o que represou mais de 30 milhões, disponíveis para o saneamento. O pior disso tudo é que nem a prefeitura assume o serviço, nem a Compesa quer investir por aqui, tendo como argumento uma suposta insegurança jurídica na realização das obras, apesar do recurso não ser propriamente dela. Esses 6 milhões anunciados para a bacia do Dom Avelar foram retirados dos 60 milhões do Finisa, que a priori seria para pavimentação de ruas do município. Então vejam a que ponto chegou essa desavença: Se ela não existisse, mais ruas poderiam ser pavimentadas, diminuindo assim o índice de ruas sem a benfeitoria, que hoje está na casa de quase a metade de todas as vias do município, número bastante expressivo, segundo levantamento divulgado pela própria prefeitura.

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