Prefeitura de Petrolina leva técnicos até as comunidades para falar sobre direitos e deveres com a causa animal

Na noite desta segunda-feira (4), representantes da Vigilância Epidemiológica e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ministraram uma palestra para moradores da Cohab São Francisco, zona oeste da cidade. A população foi contemplada com informações voltadas à doença de chagas, transmitida pelo barbeiro, e zoonoses que podem ser transmitidas por cães e gatos. O Coordenador do projeto “Doença de Chagas em Petrolina”, Francisco Freitas, também participou da ação e ensinou como recolher corretamente os insetos e descreveu quais os tipos de insetos são transmissores da doença e os presentes na cidade.

O coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Kahel Neves, passou orientações sobre doenças transmissíveis ao ser humano, em especial, através de cães de gatos. Uma delas relacionada ao bicho geográfico, uma vez o ser humano em contato com fezes dos animais com a doença os órgãos municipais precisam intervir. “Essa é uma doença transmitida através do animal infectado, que ao defecar e o humano ter contato, a pele apresenta algumas lesões. A partir disso, é necessário ter ação dos órgãos competentes, em Petrolina fica a cargo do CCZ, por se tratar de uma zoonose. Este momento é importante para esclarecermos aos moradores qual o papel do Centro de Zoonoses e nossas atuações no município”, pontuou.

A advogada da Comissão Nacional de direito animal da OAB de Pernambuco, Pamela Durando, descreveu os direitos e deveres dos tutores e da sociedade no geral. “Os animais, com ou sem tutores, detêm um forte arcabouço legal que impõe a proteção do Estado. Atentar contra esses direitos pode configurar crime de maus-tratos. Aqui vamos harmonizar e buscar soluções para o convívio pacífico e seguro dos animais e das pessoas. Estamos à disposição para atuar e informar nesse sentido”, explicou.

O autônomo, Radamés Moura, participou da palestra e descreveu a importância do momento. “Eu achei importante todos os temas tratados pelos técnicos. Foram esclarecidas informações sobre a doença de chagas e o trabalho de condução do CCZ. São esses relatos que auxiliam na nossa formação pessoal”, concluiu.

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