Presidente da Armup detalha processo de implantação da SAAS e afirma: “A Compesa fica devendo muito aqui”

A sanção da lei que cria a  Companhia de Saneamento e Abastecimento de Águas do Sertão (SAAS) ratifica o interesse da Prefeitura de Petrolina em tirar o controle do sistema de água e esgoto das mãos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). E segundo o diretor-presidente da Agência Reguladora de Petrolina (Armup), o próximo passo é instituir de fato a nova empresa.

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“O município cria a SAAS, ela foi aprovada na Câmara de Vereadores e foi sancionada pelo prefeito. O que a lei nos diz, que a gente pode formalizar uma empresa. Nós vamos partir para a formalização jurídica dessa empresa, junto à Junta Comercial, tirando seu CNPJ, escritura administrativa, diretoria, conselho fiscal e administrativo. Isso vai levar alguns meses ainda neste ano de 2021, para que finalmente a gente possa requerer os serviços”, explicou Rubem Franca nesta quarta-feira (8), durante entrevista ao programa Super Manhã com Waldiney Passos.

Na opinião de Franca, a Compesa deve recorrer. Contudo, há vários pontos favoráveis ao município. Como por exemplo, a não existência de um contrato (rompido ainda em 2012). “Observe que ainda existem bairros que não têm saneamento ainda […] a Compesa fica devendo muito aqui“, pontuou na Rádio Jornal.

Segundo o presidente da Armup, com a SAAS não haverá mais a “desculpa” utilizada pela Compesa hoje. “A proposta da SAAS é acabar com essa história de que ali eu não opero. Vai acabar com essa coisa. Opera sim, faz parte do município de Petrolina”, finalizou.

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