Presidente da Câmara aponta superação da crise econômica como pauta prioritária

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Segundo Rodrigo Maia, a PEC que estabelece o teto de gastos públicos é uma das prioridades. (Foto: Internet)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, reiterou na manhã desta sexta-feira (15) que a pauta prioritária, na sua gestão, será a superação da crise econômica. Ele concedeu entrevista ao programa da Rádio Câmara “Com a Palavra”.

“O endividamento das famílias e das empresas chegou a um patamar insustentável”, disse. “Nós temos que olhar as reformas para superar a crise sob o ponto de vista das despesas e não das receitas. Não dá mais para aumentar impostos”, salientou.

Segundo ele, a PEC que estabelece o teto de gastos públicos é uma das prioridades (PEC 241/16). De autoria do governo interino do presidente Michel Temer, esta proposta de emenda à Constituição será analisada inicialmente na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), que fará o exame de admissibilidade. Se for aprovada, segue para discussão e votação em uma comissão especial. A última etapa na Câmara é a votação em dois turnos no Plenário.

Além disso, outra prioridade é promover debate conjunto da Câmara e do Senado sobre a reforma política. “O sistema político eleitoral brasileiro faliu”, observou.

Maia afirmou que vai dialogar com líderes partidários para construção de uma agenda da Câmara que preveja pelo menos dois dias de trabalho por semana durante o período eleitoral e o período das Olímpiadas. “A Câmara deve continuar dando a sua colaboração com este momento difícil que o Brasil passa; a Câmara deve ser parte determinante da superação da crise”, destacou.

O presidente apontou que vai trabalhar para que o “diálogo volte a existir na Casa”, com partidos da base e da oposição. “O tensionamento excessivo, o radicalismo excessivo não tem colaborado com a política, não tem colaborado com o Brasil”, destacou.

O presidente também comentou a possibilidade de construção de um novo anexo na Câmara: “Ainda não estou convencido desta necessidade. A partir da próxima semana vou analisar isso com cuidado, porque não sei se em momento de crise cabe qualquer expansão, muito menos com dinheiro público”.

Fonte Agência Câmara Notícias

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