Profissionais da Saúde realizaram, em Petrolina este fim de semana, ato simbólico pelas vítimas da Covid-19

(foto: Lucas Cardim/divulgação)

Um ato realizado neste domingo (21) as margens do Rio São Francisco, em Petrolina, pela Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMP), lembrou as mais de 50 mil pessoas mortas pela Covid-19 no Brasil. 50 cruzes pretas foram ficadas no chão, cada uma representando mil mortes registradas no país.

O país ultrapassou a Itália e o Reino Unido e já é o segundo com o maior número de mortes em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo reportagem publicada pelo blog Preto no Branco, o ato também lembrou os profissionais de saúde que morreram por causa da doença.

Segundo dados do Sindicato dos Médicos de São Paulo (SIMESP) e do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), até o dia 17 de junho, foram 139 médicos e médicas e 190 enfermeiros e enfermeiras, mortos pela Covid-19.

Infelizmente atingimos esta marca de 50 mil mortes no país. E o mais triste de tudo é saber que muitas destas mortes poderiam ser evitadas, porém a inoperância do Governo Federal é gritante”, desabafou o médico Pedro Carvalho Diniz, que trabalha em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e é membro da Rede.

Usando jalecos, respeitando as medidas de distanciamento social e usando equipamentos de proteção individual, os participantes exibiram faixas em homenagem aos profissionais de saúde que estão na linha de frente.

O manifesto também foi realizado em mais de 30 cidades pelo país, em ação conjunta entre a Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, a Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia e mais outras 22 entidades nacionais.

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