Protestos tomam conta das principais ruas de Petrolina na manhã desta quarta

Protesto 1 Jean Brito

Nem mesmo os pingos de chuva esfriaram os ânimos de dezenas de pessoas na manhã desta quarta-feira, 20, reunidas no estacionamento do Centro de Convenções Senador Nilo Coelho, no Centro de Petrolina. Três movimentos solicitam atenção e providências do executivo municipal.

O primeiro protesto é capitaneado por um grupo de trabalhadores do Matadouro Público Municipal, que de acordo com a prefeitura será fechado no dia 2 de fevereiro, por recomendação do Ministério Público, mas para o marchante há mais de 8 anos, Josenilson Souza, a categoria já está há 6 anos na peleja da construção de um novo matadouro sem conseguir um diálogo com o prefeito Julio Lossio. “ Somos contra ao fechamento porque não está certo pegar um matadouro que está em atividade, fechar e não gerar renda em nosso município, pois, o matadouro público gera hoje R$ 100 mil reais por mês de arrecadação para o município”, afirmou o marchante.

Representando a Câmara Municipal, a vereadora Maria Elena participou dos protestos, para ela o que o poder legislativo deve fazer é. “ Primeiro é a gente não votar no projeto que autoriza a venda do matadouro e depois propor ao prefeito Julio Lossio, uma conversa com o Governo do Estado e fazer uma ponte para buscar alternativas na construção de um novo espaço para os marchantes”, destacou a parlamentar que é presidente da comissão de direitos humanos da Câmara.

Protesto 3 Jean Brito

O segundo protesto é coordenado pela Associação dos Usuários do Transporte Coletivo e Alternativo de Petrolina (AUTRAC), de acordo com o presidente da entidade, Francisco Gonçalves, 40 anos, a pauta da reivindicação é composta por diversos temas entre eles: “ a redução do preço das passagens e queremos que as empresas e a prefeitura tenham uma responsabilidade maior para garantir transporte de qualidade nas ruas para atender aos usuários”, reivindicou.Protesto 2 Jean Brito

O terceiro protesto parte dos moradores do bairro Vila Chocolate, segundo Elineide Delmonde de Azevedo, a comunidade foi pega de surpresas com o pedido de desocupação das residências. Os moradores têm até o dia 12 de fevereiro desse ano para sair das casas feitas com muito sacrifício e em regime de mutirão pelas famílias. “ A gente quer saber quem é a pessoa e por que vão derrubar às nossas casas? Pois até agora só fomos notificados com a ordem de despejo que diz que a gente saia, pois, a ordem pública vai derrubar e pronto”, desabafou Elineide.Protesto 4 Jean Brito

3 Comentários

Deixe um comentário para Tiago@Silva Cancelar resposta