Representantes da Adagro apontam falhas no Plano Nacional de Combate a Mosca da Fruta na região

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Durante a sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira (5), representantes da Adagro, expuseram a atual situação do Plano Nacional de Combate a Mosca da Fruta, entre as cidades de Juazeiro e Petrolina. Para a coordenadora de unidade vegetal da Adagro, Lisiê Santana, falta fiscalização por parte da Adab. “Inicialmente os trabalhos foram programados e planejados em parceria com a agência que representa o Estado da Bahia, mas no ano de 2015, quando o Governo do Estado de Pernambuco realmente investiu recursos, nós fizemos às ações de controle, com a distribuição de defensivo químico, todo o trabalho de orientação e fiscalização, e de controle da mosca do lado de Pernambuco. Ao mesmo tempo não foi feito simultaneamente pela agência da Bahia. “ contou Lisiê.

Preocupada com a falta de fiscalização na Bahia, já que este mês uma nova etapa do plano será iniciada, com novas fiscalizações, orientações, monitoramento e a instalação de 1.052 armadilhas contra a mosca da fruta, Lisiê afirma que, devido a mosca está presente nos dois estados e voar, o trabalho tem que ser em conjunto por toda a região, “não adianta controlar do lado de Pernambuco, se do lado da Bahia se não for controlado, por que a mosca vai ficar se movendo e se reinfestando”.

Lisiê explicou ainda que o Governo de Pernambuco, em convênio com o Governo Federal, contratou os serviços do programa de monitoramento da MoscaMed, em Juazeiro/BA, para instalar mais de mil armadilhas nos lotes dos pequenos produtores, algo que já faziam com outros produtores da região do Vale do São Francisco, o que é uma exigência, para aqueles que exportam frutas, terem as suas áreas monitoradas. “Lembrando que a Moscamed não faz o controle da praga, ela apenas auxilia e oferece o suporte para que os produtores possam conhecer o índice de infestação da praga na sua área ou região, e possam tomar as medidas de controle.” afirmou.

O plano de controle e combate à mosca da fruta começou em setembro de 2014, em Pernambuco, e em parceria com o governo baiano, tentaram juntos diminuir a incidência da praga, que atinge tanto o pequeno quanto o grande produtor, mas desde o ano passado o lado baiano, não tem feito sua parte.

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