Segunda-feira e “recesso branco” são armas de Cunha para tentar escapar da cassação

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Esse processo é o mais demorado que já passou pelo Conselho de Ética. (Foto: Internet)

Após onze meses de tramitação do processo na Câmara dos Deputados, está marcada para as 19h desta segunda-feira (12) a votação do pedido de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara, afastado do cargo por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal).

Aliados do peemedebista apostam na chamada falta de quórum para adiar o julgamento. As segundas-feiras costumam ser dia de baixa presença na Casa, principalmente em meio à campanha eleitoral para as eleições municipais de outubro.

Deputados afirmam que a Câmara vive uma espécie de “recesso branco”, como são chamadas as férias não oficiais de meio de ano.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem afirmado que votará o pedido de cassação apenas se houver mais de 400 deputados em plenário, o mínimo necessário, segundo o regimento, são 257. A Câmara possui 512 parlamentares na ativa (Cunha está afastado do mandato).

Esse processo é o mais demorado que já passou pelo Conselho de Ética (7 meses). No entanto, considerando a soma de tempo entre conselho e plenário, o caso do ex-deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), que demorou um ano e três meses até seu desfecho, em abril de 2014, ainda é mais longo que o de Cunha.

Fonte Uol

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