SENAI Petrolina sedia workshop sobre Indicação Geográfica

(Foto: Divulgação)

Em 2009, Petrolina liderou a conquista da Indicação Geográfica (IG) da Manga e Uva do Vale do São Francisco, a primeira de frutas in natura do País, e está trabalhando no pedido de Indicação Geográfica do Vinho do Vale do São Francisco.

Foi num cenário de boas perspectivas e troca de experiências que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) realizaram na última quarta-feira (19), no SENAI de Petrolina, o workshop ‘Indicação Geográfica e marca coletiva: Agregando Valor aos Produtos da Região’.

Durante o evento, que teve a parceria da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), foram abordados os conceitos e a importância do uso estratégico dessas ferramentas para agregar valor ao produto e garantir acesso a novos mercados.

De acordo com a analista de Políticas e Indústria da Gerência Executiva de Política Industrial da CNI, Maria Cláudia Nunes Pinheiro, a realização dessas capacitações nos estados, em especial, no interior, faz com que a CNI cumpra o principal objetivo do Programa de Propriedade Intelectual da entidade.

“É imprescindível o fomento e a difusão de ferramentas a exemplo da Propriedade Intelectual, a Indicação Geográfica e as marcas coletivas. Elas são importantes no desenvolvimento regional e o Brasil tem muito potencial nessas áreas”, pontuou.

Segundo o chefe da Seção de Difusão Regional do INPI em Pernambuco, Eduardo Benfica, ações de sensibilização como esta propiciam o contato direto com os atores e produtores locais que irão, de fato, se beneficiar dos registros de uma Indicação Geográfica ou marca coletiva junto ao INPI.

O gestor regional do Sistema FIEPE, Flávio Guimarães, destacou a participação de representantes do Sebrae, Banco do Nordeste, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), Prefeitura de Afrânio, Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Instituto Federal Sertão Pernambucano e produtores da região.

“A indicação geográfica é uma ferramenta com potencial atrativo de comercialização para produtores de todo o mundo, pois pesquisas apontam que os consumidores estão dispostos a pagar um preço maior por produtos com IG. Além disso, esse registro valoriza as propriedades, traz aumento do fluxo turístico na região, gera postos de trabalho, conquista de novos mercados e aumento de vendas”, finalizou Guimarães.

O workshop teve ainda o apoio da Sudene, do SEBRAE- PE, Banco do Nordeste, AD Diper e do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

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