Servidores Municipais de Petrolina não aprovam proposta salarial do Executivo e realizam nova Assembleia Extraordinária no dia 16 de março

Walber Lins foi persistente em reconhecer que existe muito a avançar e espera que as mesas de diálogos continuem estabelecidas. (Foto: ASCOM)

Durante assembleia na manhã dessa quinta-feira (9), o Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (SINDSEMP) apresentou a proposta salarial do poder Executivo Municipal para apreciação dos servidores de todas as categorias. A maior parte deles não foi beneficiada pelo reajuste.

Os servidores da educação receberam o reajuste nacional de 7,64%. Os secretários escolares serão apreciados com a implantação do difícil acesso. Contudo, as categorias que não foram contempladas com o reajuste, receberam o apoio da plenária, que deliberou por mais uma assembleia dia 16. A expectativa é de que o Executivo repense a proposta e inclua as demais categorias no reajuste.

O presidente do SINDSEMP, Walber Lins, entendeu que a decisão da assembleia é soberana, e conforme deliberado, se as demais categorias não forem atendidas na campanha salarial, medidas mais severas serão tomadas, incluindo a possibilidade de greve.

“A gente quer aqui referendar o que já foi discutido junto com o Executivo, mas quer também conduzir a discussão das categorias que não foram contempladas mediante o reajuste, isso é necessário. E a partir disso, todo o debate que foi elencado na assembleia, culminou na proposta de levar para o Executivo, a situação da assembleia do dia 16, e se essas categorias não forem realmente contempladas, trazer uma perspectiva de um estado de greve”, concluiu.

Walber Lins foi persistente em reconhecer que existe muito a avançar e espera que as mesas de diálogos continuem estabelecidas. De acordo com ele, o sindicato não vai acatar apenas o que foi instituído pela gestão municipal, mas sim o que for deliberado em assembleia.

Reforma da Previdência

O SINDSEMP convidou ainda a população e os servidores para a parada nacional do dia 15 de março, quando todos devem ir às ruas para fortalecer a luta contra os prejuízos que a reforma da previdência vai trazer aos trabalhadores brasileiros, e para mais uma Assembleia Geral Extraordinária, dia 16 às 8h no auditório do Hotel Grande Rio.

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