Sindsemp se mobiliza para avaliar condições de trabalho de servidores da saúde que atuam contra coronavírus

Para o presidente do Sindsemp, Walber Lins, o acompanhamento nas unidades de saúde é importante para avaliar a segurança do trabalho dos servidores.

Nessa quinta-feira (19), a diretoria do Sindicato de Servidores Públicos Municipais de Petrolina esteve em algumas unidades de saúde da cidade para saber como está sendo realizada a assistência aos profissionais que estão na linha de frente contra o coronavírus.

Na Policlínica Municipal, o Sindsemp percebeu que os servidores usavam máscaras e faziam higiene das mãos com o uso constante de álcool em gel. A coordenação da unidade já organizou a suspensão de parte do atendimento eletivo.

Na Areia Branca, na AME Manoel Possídio, a equipe está usando máscaras em todo o tempo de atendimento. O Sindsemp fez um remanejamento de uma servidora gestante da sala de vacina, já que a legislação federal, determina que mulheres nesse período não devem trabalhar nesse setor.

Na AME Amália Granja, os profissionais estão atendendo casos que deveriam estar suspensos. Eles relataram ao sindicato que ainda estão fazendo coletas de sangue e vacinação, por exemplo, o que atrai pacientes ao posto, colocando-os em situação de exposição ao Covid-19.

Enfermeiras e técnicas pediram a intervenção do Sindsemp no sentido de solicitar a suspensão desses atendimentos à Secretaria de Saúde para preservar a própria população, e para otimizar o uso dos equipamentos de proteção individual para quando realmente os servidores precisarem nesse momento de pandemia.

Para o presidente do Sindsemp, Walber Lins, o acompanhamento nas unidades de saúde é importante para avaliar a segurança do trabalho de servidores e servidoras que estão na linha de frente, lidando diretamente com os pacientes que possivelmente se contaminarem com o coronavírus.

“Nossos servidores e servidoras ficam mais expostos e são o grupo mais importante nesse processo de apoio à população de Petrolina. Vamos começar com a vacinação contra o H1N1 por eles, para que fiquem protegidos. E precisamos garantir que não faltem os EPI’s e toda a condição de trabalho que eles precisam. Eles não podem se isolar em casa, então tem que estar bem, para cuidar da saúde do povo”, disse o presidente do sindicato.

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