“Sou aliado de Miguel, mas não posso esquecer do meu partido”, diz Ruy Wanderley

Ruy colocou seu partido, o PSC, à frente de qualquer aliança política. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Durante a sessão ordinária dessa quinta-feira (30), o líder da bancada de situação na Câmara Municipal de Petrolina, Ruy Wanderley (PSC), decidiu lembrar aos colegas parlamentares a importância de seus partidos nas suas caminhadas políticas. No seu discurso, Ruy fez questão de colocar o seu partido, o Partido Social Cristão (PSC), à frente de qualquer aliança.

“Sou aliado de Miguel, ajudei a eleger, fui candidato a vereador pelo grupo dele, mas eu sou de outro partido, eu tenho que começar a visualizar na minha frente o nome PSC. Sou do PSC e tenho que defender os interesses primeiro do povo, do prefeito Miguel, mas não posso esquecer do meu partido”, disse.

Para o parlamentar, os demais vereadores da cidade devem estar atentos à questão, já que a partir de 2018, segundo Ruy, os partidos terão mais dificuldade para existir no país. “A lei mudou e diz que agora em 2018 o partido que não tiver 1,5% de votos no Brasil passa a ter dificuldade para existir. Para um partido sobreviver neste país, por exigência de lei, e ter acesso ao fundo partidário e ao tempo de televisão precisa de pelo menos nove deputados federais, não são nove vereadores, governadores ou senadores”, lembrou.

Além disso, Ruy afirmou que caso tenha que criticar algum aliado do governo, irá fazê-lo, como fez com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). “Eu fui criticado veemente quando fiz críticas à Compesa. Eu fiz uma crítica coerente, que era a vontade do povo, por que a Compesa presta um péssimo serviço em Petrolina. Afirmaram que aliado de Miguel e de Fernando Filho havia criticado o governador. Eu critiquei não foi a mando de ninguém, foi porque era o meu desejo em trazer a discussão para esta Casa. E vou continuar criticando. As pessoas têm que entender que antes de sermos aliados, nós somos filiados a um partido”, finalizou.

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