Pais de Beatriz reforçam pedido de justiça por morte da filha em coletiva à imprensa

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Pais de Beatriz durante coletiva à imprensa. (Foto: Jean Brito)

Um dia antes de completar três meses do assassinato bárbaro da criança Beatriz Angélica Motta, 7 anos de idade, morta a facadas nas dependências do Colégio Maria Auxiliadora no último dia 10 dezembro de 2015. Na manhã desta quarta-feira, os pais da garota, Lúcia Motta e Sandro Romildo, concederam uma coletiva à imprensa no plenário da Câmara de Vereadores de Petrolina.

Ainda abalado com o desaparecimento da menina, Sandro destacou que embora as investigações estejam sendo feitas sob ‘segredo de polícia’ eles necessitam de uma resposta sobre o caso, “para uma mãe e um pai que não entende o que se passou com a filha é desesperador, a gente fica numa angustia incalculável, mas a gente precisa desta reposta, nós somos de Juazeiro da Bahia, mas o crime aconteceu em Petrolina, Pernambuco, a polícia não nos deve favor, eles têm a obrigação de resolver esse caso seja quem for, custe o que custar, nós queremos essa resposta para ontem”, enfatizou Sandro cobrando mais agilidade das autoridades.

Questionado sobre uma imagem que ‘viralizou’ nas redes sociais de um homem de camisa rosa que poderia ser o criminoso de Beatriz, o pai da menina destacou que, “ no dia 10 de dezembro do ano passado, quando recebi a notícia da morte de minha filha, coincidentemente encontrei um rapaz que me abordou na porta do banheiro e disse, ah é o senhor que está procurando uma menina, respondi que sim, encontraram ela morta ali. Aquilo me cegou e confesso que não sei o que aconteceu depois”, disse.

Convocando as instituições escolares, religiosas, autoridades públicas e particulares do Vale do São Francisco, Romildo reforça o convite para 5ª manifestação # Somos Todos Beatriz que acontecerá nesta quinta-feira, 10, na praça da Catedral de Petrolina a partir das 19h.

“ Porque nós queremos justiça e o que aconteceu conosco foi uma injustiça sem tamanho e não gostaria que outra injustiça também fosse cometida. Pela memória de Beatriz, pelas famílias do Vale, dos pais dos alunos que nos acolhe, a gente precisa saber o que aconteceu de verdade”, finalizou Sandro, agradecendo a presença da imprensa na coletiva.