Eleições: abstenções superam 21%, nulos somam mais de 7%

(Foto: Ilustração)

O resultado das urnas no segundo turno das eleições presidenciais terminou com um número que chama atenção. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 21,25% dos eleitores se abstiveram de votar, enquanto brancos somaram 2,15% e nulos, 7,44%.

No total, esses dados representam 30% dos eleitores brasileiros que optaram por não escolher entre nenhum dos dois candidatos à Presidência da República. Segundo o TSE, esse número é o maior desde 1989.

A média histórica nacional em eleições presidenciais é de 4,45% nulos, o maior pico foi em 2006, quando a marca atingiu 7,38%. De acordo com os dados das urnas, além da polarização entre PT e PSL existe uma terceira via que não se sente representada.

Custo com abstenções do Enem chega a R$ 236 milhões, diz ministro da Educação

(Foto: Agência Brasil)

Mendonça afirmou que o percentual de abstenções, de 30,4%, foi acima da média de anos anteriores. (Foto: Agência Brasil)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano registrou um índice de abstenções maior do que o de outras edições. A cada dez candidatos inscritos, três não compareceram às provas, cuja segunda aplicação ocorreu neste fim de semana. O Enem foi aplicado para a maioria dos estudantes em novembro, mas, por causa das ocupações nas escolas, 270 mil pessoas fizeram o exame neste fim de semana.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, apresentou uma conta com base no custo médio de cada prova, de R$ 90 reais. “Significa que o governo federal gastou praticamente R$ 236 milhões que não foram, digamos assim, aproveitados. Além do esforço técnico, profissional e de segurança que poderia, dentro do MEC, ser aplicado para outras áreas”, afirmou.

Mendonça afirmou que o percentual de abstenções, de 30,4%, foi acima da média de anos anteriores. Em 2015, segundo ele, cerca de 28% dos inscritos não compareceram. Ao todo, 6 milhões e cinco mil candidatos inscritos compareceram.

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Do total de mais de 8,6 milhões de candidatos inscritos no exame, 271.033 tiveram as provas adiadas para os dias 3 e 4 de dezembro (Foto: arquivo)

Do total de mais de 8,6 milhões de candidatos inscritos no exame, 271.033 tiveram as provas adiadas para os dias 3 e 4 de dezembro (Foto: arquivo)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 termina com um índice de 30% de abstenção de candidatos, a porcentagem é a maior desde 2009. Do total de aproximadamente 8,4 milhões que poderiam fazer o exame neste final de semana, 5,8 milhões compareceram às provas. No ano passado, as abstenções foram de 27,6%, de acordo com balanço geral divulgado ontem (6) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Segundo a secretária Executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, a variação em relação a anos anteriores foi mínima e a pasta considera que as abstenções se mantiveram constantes.

Do total de mais de 8,6 milhões de candidatos inscritos no exame, 271.033 tiveram as provas adiadas para os dias 3 e 4 de dezembro, em função das ocupações das escolas por todo o país. Segundo o Inep, dos 8.356.215 candidatos que poderiam fazer a prova neste final de semana, 5.848.619 fizeram o exame. O Amazonas foi o estado com a maior porcentagem de abstenções, 37,4% dos inscritos. Já o Piauí teve a menor taxa de abstenção, com 22,7%.

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