CAAPE cria rede de apoio para advogadas e estagiárias vítimas de violência doméstica

Fernando Ribeiro Lins, presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da OAB-PE

A Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (CAAPE), entidade assistencial da OAB Pernambuco, preocupada com o aumento do número de denúncias de violência doméstica contra mulheres durante o período da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), criou a Rede de Apoio CAAPE para advogadas e estagiárias inscritas na OAB-PE.

O auxílio consiste em atendimento psicológico, assessoramento jurídico e hospedagem, para que a vítima possa ter segurança física e mental para enfrentar esse momento de violência, dor e sofrimento. O lançamento do projeto aconteceu no início deste mês.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a cada ano cerca de 1,3 milhões de mulheres são agredidas no Brasil e, desse total, 52,5% fazem parte da população economicamente ativa, ou seja, que compõem o mercado de trabalho. Em 43,1% dos casos, a violência acontece dentro de casa, além de 36,7% em vias públicas.

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Outubro Rosa: advogadas inscritas na OAB Petrolina podem fazer mamografia de graça 

(Foto: Divulgação)

Prevenção é palavra de ordem. Em uma ação alusiva ao outubro rosa, a OAB Subseccional Petrolina está oferecendo, gratuitamente, exame de mamografia para advogadas regularmente inscritas.

A iniciativa é coordenada pela Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (CAAPE) com apoio das comissões da Mulher Advogada e Direito Médico e Saúde, em parceria com a APAMI, local onde serão realizados os exames.

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Pesquisa é lançada pela OAB-PE para mapear perfil da advocacia feminina

(Foto: Internet)

As advogadas irão responder questões a respeito de discriminação na profissão por ser mulher. (Foto: Internet)

A Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Pernambuco, realizará uma pesquisa para colaborar na elaboração do Plano Estadual de Valorização da Advogada Mulher. O objetivo é mapear o perfil das advogadas pernambucanas. As advogadas têm até o dia 5 de agosto para responder à pesquisa.

As advogadas irão responder questões a respeito de discriminação na profissão por ser mulher, assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho e dificuldade em gozar licença maternidade, por exemplo. O questionário pode ser acessado pela plataforma digital Recorte digital (http://recortedigital.oabpe.org.br/).

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