Reunião entre Secretaria de Educação e professoras da Agrovila Massangano termina sem acordo

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Um grupo de professoras da Agrovila Massangano se reuniu com a secretária de Educação (SEDU), Larissa Soeiro, nessa sexta-feira (2), para discutir a situação do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da comunidade.

Segundo informações repassadas pela assessoria de comunicação da SEDU ao nosso Blog no final dessa tarde, a reunião terminou sem acordo entre as partes. Desde a segunda-feira (26), moradores e antigas professores do CMEI deram início a um protesto e proibiram a entrada das novas professoras no prédio.

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Na sessão da quinta-feira (1º), as professoras estiveram na Casa Plínio Amorim, para solicitar apoio dos vereadores nas negociações com o município. As docentes alegam que foram estimuladas pela antiga gestão, a reformar o prédio do CMEI com dinheiro próprio e hoje, estão endividadas e sem a garantia de lecionar na creche.

Vereadores saem em defesa de ex-professoras do CMEI da Agrovila Massangano

Ex-professoras do CMEI da Agrovila Massangano. (Foto: Blog Waldiney Passos)

As professoras que trabalhavam no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), da Agrovila Massangano, em Petrolina (PE), estiveram no plenário da Casa Plínio Amorim, na Sessão desta quinta-feira (1) e pediram que os vereadores intercedam junto ao prefeito Miguel Coelho, para resolver o problema pelo o qual elas estão passando.

Desde segunda-feira (26), as professoras que tiveram seus contratos temporários encerrados e moradores da comunidade realizam manifestações, pedindo que o município assuma uma dívida no valor de pouco mais de 14 mil reais que elas contraíram quando trabalhavam na creche, porque realizaram uma reforma no prédio, incentivadas pela a gestão anterior.

O acordo, segundo as professoras, era que elas reformassem a creche, pagassem com o dinheiro do próprio salário e com dinheiro arrecadado em eventos organizados pela comunidade, e em contrapartida, o contrato de trabalho seria renovado. O valor total da reforma foi pouco mais que 19 mil reais.

Mas após a conclusão do serviço, as professoras, com a ajuda dos moradores, pagaram cerca de 4 mil e 500 reais. Só que, o candidato do ex-prefeito Júlio Lossio foi derrotado na eleição para prefeito e a gestão do Novo Tempo, encerrou os contratos dos professores temporários no fim de 2017. Agora, as ex-professoras da Agrovila Massangano, que não foram aprovadas no novo processo seletivo, estão sem emprego e com mais de 14 mil para pagar.

Uma professora, que preferiu ocultar seu nome, disse que a principal reivindicação é o pagamento da dívida pelo o município.

“Já que a secretaria já tem suas professoras, que foram aprovadas na seleção e nós ficamos apenas classificadas, e pelo o jeito eles não vão nos contratar, o prefeito precisa assumir essa dívida. Porque o acordo feito, foi para que a gente pagasse trabalhando. Mas como é que vamos pagar agora, desempregadas?”, questionou a professora.

O vereador Ronaldo Silva (PSDB), se comprometeu em levar a situação ao prefeito Miguel Coelho, para juntos, encontrar uma solução.

“Eu, o vereador Gaturiano Cigano e Aero, ajudamos vocês a construir aquela unidade. E estamos juntos com vocês desde o primeiro grito de socorro. Eu e Gaturiano estivemos segunda-feira lá na agrovila, até quase meia noite ouvindo vocês e vou procurar o prefeito Miguel Coelho. Não se preocupem que o que der pra vocês, dar pra nós também”, garantiu o Ronaldo Silva.

Já o vereador Aero Cruz (PSB), disse que marcou uma reunião com a Secretária de Educação, para ser realizada na manhã desta sexta-feira (2), para tentar resolver o problema.

“Se precisar iremos até o prefeito Miguel Coelho. Vamos juntos procurar a melhor maneira possível para que a gente resolva essa situação”, disse o vereador Aero.

Os vereadores da oposição Gilmar Santos e Gabriel Menezes informaram que também vão participar da reunião com a Secretária de Educação.

Impasse entre pais da Agrovila Massangano e Secretaria de Educação de Petrolina persiste e as crianças continuam sem aula

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A Secretaria de Educação de Petrolina (PE) e os pais da Agrovila Massangano não chegam a um acordo em relação ao funcionamento da Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e as crianças continuam sem aula.

Desde segunda-feira (26), que os moradores daquela localidade realizam protestos contra a demissão das antigas professoras da comunidade, que tiveram seus contratos temporários encerrados. Os manifestantes colocaram um cadeado no portão do prédio onde devem acontecer as aulas e ninguém consegue entrar.

Hoje (28), eles fizeram nova manifestação, mas não apareceu ninguém da Secretaria de Educação para conversar.

Entre 2015 e 2016, as professoras que trabalhavam na época, motivadas pela a antiga gestão municipal, realizaram uma reforma no prédio e gastaram aproximadamente 19 mil reais, que seriam pagos com seus próprios recursos à medida que fossem recebendo seus pagamentos.

Com a ajuda da comunidade, chegaram a pagar ainda 5 mil reais, mas ainda resta cerca de 14 mil reais. O problema é que seus contratos, que eram temporários, não foram mais renovados pela nova gestão e elas não foram aprovadas no novo processo de seleção. Agora, elas dizem que não têm como pagar a dívida porque estão desempregadas.

A comunidade quer que o município assuma a dívida ou mantenha as antigas professoras nos cargos, para que elas continuem trabalhando para honrar o compromisso.

Entramos em contato com a Secretaria de Educação, mas até agora não tivemos uma posição sobre o assunto.

Moradores da Agrovila Massangano, em Petrolina, continuam protestando contra troca de professores

Os moradores e antigas professoras do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), da Agrovila Massangano, mantém ainda na manhã desta terça-feira (27), o protesto iniciado ontem (26).

Eles não aceitam a troca de professores na antiga creche da comunidade. Os manifestantes alegam que, na gestão do ex-prefeito Júlio Lossio, os docentes foram estimulados a reformarem o prédio ondem lecionavam, com a promessa de permaneceram nos cargos pelos os anos seguintes.

O problema é que a gestão Miguel Coelho não renovou mais uma vez o contrato, que era temporário e as professoras não foram aprovadas no novo processo seletivo. Além de serem dispensadas, ficaram com uma dívida de aproximadamente 14 mil reais da reforma, para pagarem do próprio bolso.

Nesta segunda-feira (26), primeiro dia de aula, os moradores trancaram o portão do prédio com um cadeado e as novas professoras não entraram. Hoje, mais uma vez o prédio ficou fechado e uma viatura da Guarda Civil Municipal foi enviada ao local e os guardas estão ameaçando quebrar o cadeado, segundo os moradores.

Os manifestantes querem que a prefeitura mantenha as antigas professoras ou assuma a dívida da reforma do CMEI.

Uma moradora informou que, a Secretaria de Educação enviou representantes para conversar com a comunidade. Os mesmos ficaram de dar uma resposta até às 17h de ontem (26), mas nenhum retorno foi dado por parte da Secretaria.

Moradores da Agrovila Massangano realizam protesto contra troca de professores do CMEI

As aulas no Centro Municipal de Educação Infantil da Agrovila Massangano (CMEI), em Petrolina (PE), deveriam ter sido iniciadas hoje (26), mas não aconteceu. O motivo foi um protesto realizado pelos moradores da comunidade e professores que trabalhavam na antiga creche.

Entre 2015 e 2016, ainda na gestão do ex-prefeito Júlio Lossio, moradores e professores resolveram fazer uma reforma no prédio, onde as crianças estudam, usando seus próprios recursos.

Eles dizem que o acordo feito na época, é que as professoras da creche iriam continuar trabalhando no local e pagariam a dívida, contraída em uma casa de material de construção da Agrovila, com próprio salário que recebessem do município.

Os manifestantes informaram, que foram gastos cerca de 19 mil reais na reforma. Depois disso, as professoras antigas trabalharam por mais seis meses no município e com a ajuda da comunidade, que realizou eventos para arrecadar dinheiro, foram pagos apenas pouco mais de 4 mil reais. Segundo eles, ainda resta cerca de 14 mil reais para pagar. Veja o vídeo do protesto.

A reforma terminou, mas acabou sendo inaugurada pelo o prefeito Miguel Coelho. Os moradores dizem também, que a creche deveria fazer parte do Programa Nova Semente, mas acabou se tornando um CMEI.

As creches do Nova Semente atendem crianças com idade entre 6 meses e 3 anos e 11 meses, que compreende ao berçário e maternal; e são administradas por empresa concessionária, que venceu a licitação feita pela prefeitura.

Os Centros Municipais de Educação Infantil da Agrovila Massangano (CMEI´s), atendem crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, que compreende do berçário até o pré 1 e pré 2; e são administrados pela própria Secretaria de Educação do Município.

Como a prefeitura não prorrogou mais o contrato temporário das professoras que realizaram a reforma, novas professoras selecionadas no processo seletivo, que foi realizado pelo município em janeiro deste ano, foram chamadas e enviadas para atuar no CMEI da Agrovila Massangano.

Os moradores e as professoras que trabalhavam antes no local não aceitam e querem que a prefeitura mantenha elas trabalhando para poder pagarem a dívida com a casa de material de construção. Caso contrário, a prefeitura assuma o pagamento dos 14 mil reais restante.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Educação de Petrolina informou, a este blog, que vai se pronunciar em breve, sobre o assunto.

Gatiuriano Cigano reivindica praça para a Agrovila Massangano

Vereador Gaturiano Cigano (PRP)

Sensibilizado com a situação dos moradores da Agrovila Massangano, estrada da Tapera, em Petrolina, o vereador Gaturiano Cigano (PRP), apresentou uma indicação na Câmara Municipal de Petrolina, solicitando ao prefeito Miguel Coelho (PSB), a construção de uma praça com equipamentos para a prática de atividades físicas.

De acordo com o edil, a construção da praça trará mais conforto para os moradores. “Bem como irá incentivar a prática de atividades físicas que consequentemente melhorar a qualidade de vida das pessoas que residem naquele local”, comentou Gaturiano.

A indicação foi aprovada, resta agora o prefeito tomar conhecimento e envidar esforços para execução da obra.

Posto telefônico desativado causa tormento a moradores da Agrovila Massangano

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O local que era de utilidade da comunidade agora oferece riscos a segurança da população./ Foto: arquivo pessoal

Imagine que um local que era de grande serventia comunidade, se transforma anos depois em um tormento para a população. Foi isso que aconteceu com o antigo posto telefônico da Agrovila Massangano, em Petrolina, Sertão de Pernambuco, que abandonado, só tem tido como serventia para amedrontar os moradores.

De acordo com os comunitários, o local tem servido de encontro para bebedeiras, pernoite de estranhos e até de práticas ilegais e libidinosas.  Os residentes pedem que a construção seja destruída ou reformada para algo de utilidade pública.

O blog Waldiney Passos aguarda o posicionamento dos responsáveis.

posto telefonico

Jovem é assassinado com cinco tiros em Petrolina

POLICIAL

Jovem de 23 é morto a tiros em Petrolina. (Foto: Ilustração)

Nesta quarta-feira (13), um jovem de 23 anos foi assassinado a tiros, em Petrolina. O homicídio ocorreu próximo a Agrovila Massangano, em frente a um condomínio. Até o momento ninguém foi preso.

A Polícia Militar informou que a vítima estava em frente ao condomínio, quando foi atingido por cinco tiros de calibre 38.

O Instituto de Criminalística esteve no local e removeu o corpo para o Instituto de Medicina Legal (IML).

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