Aldeia do Velho Chico celebra 15 anos com grande programação em Petrolina, Juazeiro e Lagoa Grande

(Foto: Ascom)

Durante o mês de agosto Petrolina vai se tornar a capital cultural do Sertão pernambucano.  De 16 a 31 o Sesc, em parceria com a Prefeitura Municipal, movimentará a cidade com a realização da 15ª edição da Aldeia do Velho Chico – Festival de Artes do Vale do São Francisco. A programação comemorativa de 15 anos do festival, que acontecerá em Petrolina, Juazeiro (BA) e Lagoa Grande (PE), foi lançada na manhã desta quinta-feira (8)  no Teatro Dona Amélia. Consolidado como importante projeto multicultural do Vale do São Francisco, a Aldeia é um desdobramento do Palco Giratório, maior projeto de artes cênicas em circulação no país, e contará com a participação de mais de cem artistas regionais e nacionais.

O homenageado desta edição será o Grupo TPA (Teatro Popular de Arte) de Petrolina, companhia que contribuiu para a construção do movimento teatral na região, com uma trajetória de mais de 30 anos. O tema escolhido para a edição é a hashtag  #SOMOSALDEIA. “O projeto solidificou uma política de cultura. Desde 2005, se a gente for fazer uma avaliação, a quantidade de grupos que surgiu a partir da expectativa do festival, para acolher suas produções, é muito grande. Percebemos ao longo dos anos o crescimento das linguagens artísticas, mostrando que é possível profissionalizar a arte. É o festival que tem trazido espetáculos atuais, contemporâneos, artistas que trazem outros modos de produzir. É um festival atento ao tempo, as discussões atuais, como: racismo, intolerância, violência contra a mulher, homofobia. Pensar isso dentro dos recortes curadoriais também são demandas deste festival, que acaba sendo também um lugar de educação através da arte”, destaca o supervisor de cultura do Sesc Petrolina, Jailson Lima.

Programação

A abertura acontece no dia 16 de agosto, a partir das 15h, no Sesc Petrolina, com a Mostra Pedagógica das Oficinas que terão início no dia 12, seguida pelo Painel de Visualidades da Aldeia, apresentação do Reisado da Comunidade Quilombola Mata de São José (Orocó-PE) e Maracatu Beira-rio (Petrolina). Logo depois, às 17h, o tradicional cortejo Abre Alas pro Velho Chico parte do Sesc e vai percorrer as principais ruas do centro comercial da cidade com a Frevuca, até a Orla. A partir das 18h, a programação acontecerá no palco montado na Orla de Petrolina, com apresentações do Reisado da Comunidade Quilombola do Lambedor (Lagoa Grande-PE), São Gonçalo de Amarante de Zezinho do Vira Beiju (Petrolina), Quadrilha Explode Coração (Petrolina) e Quadrilha Buscapé (Juazeiro-BA). Os shows musicais serão abertos às 19h30 com a cantora caruaruense Gabi da Pele Preta e logo depois o grupo Mande in Quebrada (Juazeiro-BA). A noite de abertura será encerrada com o show Tecnomacumba, da cantora maranhense Rita Beneditto.

LEIA MAIS

Aldeia Vale Dançar vai movimentar os teatros de Petrolina e Juazeiro à partir da próxima segunda-feira (16)

(Foto: Arquivo)

A dança vai tomar conta do Sertão do São Francisco a partir desta segunda-feira (16) com a décima primeira edição da Aldeia Vale Dançar – Festival de Dança do Vale do São Francisco. A programação, que integra as ações do projeto nacional Palco Giratório, acontece em Petrolina (PE) e em Juazeiro (BA) até o dia 28 de abril. Durante treze dias serão realizadas ações formativas, espetáculos de dança, shows, lançamento de livros, debates, exposição, além do intercâmbio entre artistas.

Com o tema “Um batuque que ecoou”, a Aldeia presta homenagem este ano ao grupo Batuk-ajé, um dos pioneiros da cena da dança no Vale do São Francisco. Fundado em 1984, na Escola Otacílio Nunes de Souza, o grupo durou 10 anos, e foi responsável pela descoberta de muitos talentos, além de inspirar a criação da Cia de Dança do Sesc Petrolina.

LEIA MAIS

Lendas, cantigas e brincadeiras do folclore incentivam criação artística, considera psicopedagoga que fará oficina em Lagoa Grande

Serão debatidas as melhores formas de aguçar a curiosidade e aprendizagem do aluno ao mesmo tempo em que valoriza a cultura popular brasileira./ Foto: assessoria

Serão debatidas as melhores formas de aguçar a curiosidade e aprendizagem do aluno./ Foto: assessoria

As lendas do folclore brasileiro sempre exerceram fascínio nas crianças.   São histórias que aguçam a imaginação e podem levar ao surgimento de bons escritores. Em Lagoa Grande, Sertão de Pernambuco, a Rede Municipal de Ensino convidou a psicopedagoga, Eliete Araújo, visando a promoção de uma oficina pedagógica neste sábado (20) para professores de Educação Infantil. Com o objetivo de ajudar a desenvolver a criatividade dos alunos, os educadores serão estimulados a, por exemplo, compartilhar histórias, brincadeiras e expressões artísticas, dentro do contexto folclórico, e que serão usadas em sala de aula.

Eliete Araújo, que também é consultora pedagógica, é uma dos profissionais da área mais requisitadas da região. O convite para a oficina faz parte de uma parceria que a Rede de Ensino de Lagoa Grande tem com uma das maiores editoras do Brasil, a FTD, da qual Araújo faz consultorias. De acordo com a psicopedagoga, os temas de cultura popular tratados no encontro incentivarão a “ludicidade”. “Através dos contos, fábulas e lendas, os estudantes podem ser orientados nas suas vivências futuras. Cabe ao educador descobrir formas de explorar a criação, imaginação e o aprendizado deles”, explica.

LEIA MAIS

Exposição de Celestino Gomes abre 12ª edição do Festival Aldeia do Velho Chico em Petrolina

aldeia 3

O Serviço Social do Comércio (Sesc) em Petrolina inaugura na Galeria de Artes Ana das Carrancas,  às 19h desta quinta-feira (4), a exposição Celestino Gomes – Tempo e Memória, com as obras e objetos pessoais deste artista plástico, conhecido pelo trabalho de valorização do Sertão nordestino. São 12 obras selecionadas pela coordenação do 12º Festival de Artes do Vale do São Francisco – Aldeia do Velho Chico, que estarão expostas ao público durante o evento, que vai até dia 20 de agosto.

A curadoria é do coordenador de Artes Visuais e Cinema do Sesc Petrolina, André Vitor Brandão, com expografia de Sandra Guimarães. A mostra leva os visitantes a entender os conceitos de tempo e memória articulados por Celestino nas suas criações. A exposição permanece até o dia 2 de outubro, de segunda a sexta, das 8h às 20h e nos sábados e domingos, das 16h às 20h.

LEIA MAIS